Monthly Archives: August 2005

A verdadeira profissão de deus

Um jornalista, um filósofo, um biólogo e um arquiteto estavam discutindo sobre qual seria a verdadeira profissão de Deus. O filósofo disse.
– Bem, acima de tudo, Deus é um filósofo porque ele criou os princípios nos quais o homem vive.
– Ridículo, disse o biólogo. Antes disto, Deus criou o homem e a mulher e todas as coisas vivas, de maneira inquestionável, portanto Deus é biólogo.
– Errado – complementou o arquiteto – Antes de criar os seres vivos, Deus criou o céu e a terra. Antes da terra só havia confusão e caos, disse o arquiteto procurando justificar a profissão de Deus como arquiteto.
– Pois é, falou o jornalista. De onde vocês acham que veio o caos?

Fonte: http://www.douradosnews.com.br/boavida/boavida.php?id=18&col_des_id=73

Piadas de jornalistas

P: Quantos advogados precisa para trocar uma lâmpada ?
R: Quantos você pode pagar ?

P: Quantos editores precisa para trocar uma lâmpada?
R: 4. Um pra trocar a lâmpada, e 3 para revisar.

P: Quantos repórteres precisa para trocar uma lâmpada?
R: 5. Um pra trocar a lâmpada e 4 para distorcer a notícia.

P: Quantos joranlistas precisa para trocar uma lâmpada?
R: 3. Um para trocar a lâmpada e 2 para criticar.

Mais piadas de jornalista clicando aqui. 😛
Para piadas de advogado, clique aqui.

Loterias

Nota da página 3 da Zero Hora de hoje (18/08/05):

Dose Dupla “Essa é para deixar feliz quem gosta de lidar com estatísticas. Uma família francesa ganhou duas vezes na loteria nacional, jogando os mesmos números.
Em 3 de agosto, ganhou cerca de 1,5 milhão de euros (US$ 1,8 milhão), usando a mesma seqüência numérica que já lhe rendera um prêmio em 1978.”

Enquanto eles ganham duas vezes, a gente fica na esperança de um dia vir a ganhar ao menos uma vez na loteria, mesmo sem nunca comprar o bilhete 😛

Na mesma página que fala dessa família feliz, há também uma notinha falando de uma moça que trabalha em uma lotérica de Santa Catarina que encontrou um bilhete ganhador da quina abandonado e colocou um anúncio no jornal em busca do ganhador. O prêmio é de R$ 15 mil.
Esta sim merece ficar com o dinheiro. Este sim é um exemplo de honestidade. (diferente do caso do carinha que encontrou 200 mil em uma maleta com identificação no início do mês já-não-me-lembro-onde e virou exemplo de “honestidade” ao devolver o dinheiro — há um relato sobre o caso alguns posts atrás, quem tiver curiosidade, é só conferir.

Alemão por correspondência

Hallo!
Ich bin…. ich bin… Da bin ich!
(Und wer bist du?)

Uma dica para quem quer aprender um idioma sem sair de casa (e sem pagar caro, sem dor e sem sofrimento): o site do canal alemão Deutsche Welle possui uma seção com lições de alemão para brasileiros que queiram aprender a língua. São ao todo 3 níveis, Básico, Intermediário e Alemão para Negócios, com arquivos de texto acompanhados das lições gravadas em áudio. É bastante interessante.
Estou no começo do “livro 2” do nível básico, e ainda não me arrisco a fazer uma frase sequer em alemão… Nem escrita, muito menos falada! Mas espero que a longo prazo possa reconhecer termos alemães em textos para a faculdade (que era meu objetivo inicial ao procurar métodos alternativos de aprender sobre a língua).

Há algum tempo atrás também andei fazendo uma ou duas lições virtuais de francês. Mas o site que dispunha os arquivos de texto e áudio acabou saindo do ar em seguida (ou ainda existe, mas em sistema pago… não lembro ao certo). Enfim. Vou esperar para ver se a “faculdade-centro de línguas” de Direito vai abrir aula de Francês (já tem Alemão, mas em horários insalubres e com preço pouco convidativo)…

Outra dica para quem quer aprender alguma língua virtualmente (não importando qual) é acessar este site e ficar por dentro da língua Quenya, especialmente criada por J. R. R. Tolkien para os elfos em sua série “O Senhor dos Anéis“, e que eu tive que ‘aprender’ para a aula de Semiótica 😛

Mudei de opinião

Mudei de opinião sobre a proposta de elaboração de uma nova Constituição no Brasil. Depois de ler alguns textos que foram publicados na Folha de S. Paulo ainda esta semana, acabei me convencendo que a solução para o Brasil é investir na Constituição vigente, tratando de pôr em prática muitos dos dispositivos que estão ali, mas ainda dependem de legislação complementar para serem regulamentados e efetivamente aplicados. No máximo concordaria que talvez fosse tempo de revisá-la por completo (mas dentro dos padrões normais de revisão constitucional, sem privilégios por conta do período de instabilidade — como uma eventual redução do quórum para aprovação de emendas). As opiniões lidas (e confrontadas) eram de grandes constitucionalistas brasileiros (como Paulo Bonavides e José Afonso da Silva). Se eu encontrar o link para as reportagens, ou a data exata de publicação, coloco aqui para mais pessoas poderem ler… Vale a pena!

Também são relevantes acerca do tema os artigos publicados na Zero Hora de dois dias atrás, um sugerindo o Parlamentarismo, e o outro dando uma solução inusitada para o país: a Monarquia Parlamentarista. Neste último, destacam-se os argumentos adotados para tal sugestão: ora, um rei não depende de mensalão para se manter no poder, muito menos de uma base aliada, ou de qualquer tipo de partido político — apenas de “sangue azul”. E, de quebra, a separação dos cargos de chefe de governo e chefe de estado (que no presidencialismo convergem na figura do Presidente) já acabaria com metade da burocracia no país (enquanto o rei fica viajando pelo mundo, o primeiro ministro fica em Brasília decidindo o futuro do país).
Então tá. Se for pra fazer uma nova Constituição, então que seja para modificar o regime vigente para a Monarquia Parlamentarista… 😛 Do contrário, que siga como está, que já está de bom tamanho!

Trabalhar desde cedo

A aula de Perspectiva Ético-Antropológica de hoje foi deprimente. Nunca me senti tão mal por não ser proveniente de uma família de descendentes de alemães protestantes (Lutero é protestante?) que incentivam seus filhos a trabalharem desde cedo. De fato, nunca me senti tão mal por nunca ter trabalhado. Nunca me senti tão mal por ter pais com dinheiro suficiente para permitir aos filhos o privilégio de somente estudarem (sem precisarem trabalhar para custear a educação).
Fiquei até tentando recordar fatos na memória que se assemelhassem com trabalhos, só para me sentir menos culpada por não adquirir consciência de mim mesma mediante a troca com outros seres vivos através do trabalho… e consegui lembrar das vezes em que digitei coisas para familiares (pedidos de açúcar para o meu pai, provas para minha mãe, textos e lâminas para minha irmã…). É, posso dizer que no fundo (bem no fundo, no fundo do fundo, ou até mesmo no fundo do fundo do fundo) eu já trabalhei 🙂
(UFA! Não sou uma completa inútil…)

Tarde (im)produtiva

Passei a tarde toda lendo um livro de Normas da ABNT…
Com tanto livro na minha lista de leitura, e uma pressão psicológica intensa para decidir qual será o próximo a ser lido (Gabriel García Márquez ou Andrés Rivera?) acabei caindo nas graças e na tentação de ler um livro que nunca antes me passou pela cabeça a vontade de abrir, mesmo que a longo prazo seja algo necessário: “Manual para Normalização de Publicações Técnico-Científicas“. Sim. Passei a tarde toda lendo um livro sobre regras da ABNT.
Enquanto eu estava lá, tri envolvida em como se cita um cara que foi citado por outro, ou como fazer referência a um texto sem autor, pessoas morriam de fome no mundo. Enquanto eu poderia estar lendo algo realmente relevante para mudar e salvar o mundo, eu estava sentada (quase deitada) em minha própria cama lendo um livro completamente inútil para a vida (embora bastante útil para situações acadêmicas). Mas tudo bem. Assim que tiver algum trabalho marcado, ficarei feliz por saber exatamente onde enfiar apud‘s e op. cit.‘s.
(e mais uma vez a tarefa de salvar o mundo ficará, em caráter residual, nas mãos das meninas super poderosas…)

Livro: Manual para Normalização de Publicações Técnico-Científicas
Autor: Júnia Lessa França et al. (Yay! Aprendi isso hoje!!!)
Editora UFMG
Disponível na Biblioteca do Campus Central da UCPel

Em versão ‘ABNT’:
FRANÇA, Júnia Lessa et al. Manual para Normalização de Publicações Técnico-Científicas. 6. ed. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2003.

Erros humanos

A revelação dada ontem pela TV britânica de que Jean Charles de Menezes, o brasileiro morto a tiros confundido com um terrorista em Londres, chegou até mesmo a sentar-se no vagão do metrô antes de ser cruelmente assassinado, põe em choque o sistema antiterrorismo (?) mundial. Ele chegou tranqüilamente à estação, apressou-se para pegar o vagão que estava parado, entrou com toda a calma em seu interior e sentou-se perto da entrada. Ia ser mais um dia de trabalho normal, como todos os outros. E daí então, do nada, o cara leva 8 tiros, 7 na cabeça e 1 no ombro? Essa história [ainda] está muito mal contada… Cada vez a polícia britânica se complica mais nisso tudo. Não é mais fácil admitir a burrice do erro e arcar com as conseqüências? Simplesmente essa morte não tem explicação. Foi um erro banal, que só prova o quanto o mundo não está preparado para lidar com o terrorismo.

[…]

Falando em terror, 2 aviões de passageiros caíram nos últimos dias… Isso não é normal…
Domingo caiu um Boeing 737-300 na Grécia, com passageiros de Chipre. 121 mortos.
Ontem foi a vez de um MD-82 na Venezuela, com a queda de um vôo fretado por habitantes da ilha de Martinica (território francês no Caribe). 160 mortos.
Em ambos os casos, as falhas parece terem sido eminentemente mecânicas, seguidas de um certo despreparo humano. No primeiro avião, o problema foi a despressurização da cabine (algo que, em situações normais, é facilmente contornável) e uma subsequente inexperiência por parte do piloto sobre como lidar com a situação (ao que consta, as pessoas morreram pela queda, e não pela falta de oxigênio). No caso do segundo avião, o problema técnico foi um pouco maior: as duas turbinas falharam, uma após a outra. É algo raro de acontecer, mas, nesse caso, ainda se tem a opção de forçar um pouso tipo planador. Mas o avião perdeu altura muito rápido, e todos morreram.
As mortes foram causadas por problemas meramente técnicos (despressurização, falha nas turbinas) ou simplesmente por despreparo profissional dos pilotos? Será que as escolas de aviação estão ensinando o suficiente?
Mesmo assim, ainda se diz que o avião é o meio de transporte mais seguro do mundo. Mortes por queda de avião [espera-se que continue assim] ainda são esporádicas.

Para maiores informações, ver a Zero Hora de 17/08/05 (http://www.zh.com.br/)

Para descontrair

Trechos da coluna do impagável Paulo Sant’ana na Zero Hora de hoje:

“Brasília, ontem e anteontem, parecia uma revista humorística. Inacreditavelmente, anteontem à tarde, o presidente da Câmara dos Deputados, Severino Cavalcanti, reuniu a imprensa e declarou: “Estou pronto para assumir a Presidência da República”.
A oposição se reuniu às pressas e decidiu que não vai mais pedir o impeachment de Lula.”

E isso tudo levou ao bizarro protesto de ontem, onde jovens com cara pintada (como há 13 anos atrás) saíram às ruas para se manifestar contrariamente ao Impeachment. Todos querem Lula no comando! (repito a frase de alguns posts atrás: “ruim com Lula, pior sem ele”…).

“Pela primeira vez na história de todas as CPIs, durante o interrogatório de ontem, o depoente, ex-tesoureiro do PL, assinou sua confissão na primeira resposta:
– Qual o seu nome?
– Jacinto Lamas.
Não era mais necessária qualquer pergunta.”

Para ler a coluna na íntegra, clique aqui.