Já é Novembro!

A sensação que tenho é que a primeira metade do ano passou lenta e vagarosamente, enquanto o semestre atual voa como um pássaro. À medida que o tempo avança parece que ele o faz cada vez mais rápido. Talvez seja por conta dessa estúpida idéia que alguém teve um dia de contar o tempo de trás para frente (faltam X dias para tal coisa) ao invés de apreciá-lo na ordem em que aparece (hoje é dia X). Claro que seria complicado deixar de perceber que “faltam só 20 dias para acabar as aulas”, mas também posso adotar uma visão um tanto mais otimista e considerar que hoje é a recém dia 1°. Tenho a opção de entrar em desespero por ter uns 10 trabalhos para fazer e entregar nesses próximos 20 dias. Mas tenho também a alternativa de começar a fazê-los, e só se realmente faltar tempo, reclamar. Tenho a opção de me irritar por ter tanta prova marcada para as próximas semanas, mas também posso me redimir e começar a estudar. (Já notaram como a vida é toda feita de escolhas? 😛)
É preciso ser otimista. Mas também não preciso ser tão feliz — como o meu relógio — ao ponto de dizer que toda hora é 6 horas, e que o tempo simplesmente não passa…
Ainda não sinto necessidade de férias (mas isso não é nada que umas 5 ou 6 provas na corrida não resolvam :P), tenho a sensação de que não aprendi nada de novo nos últimos meses e parece que nunca dá tempo de fazer nada direito (fica tudo pela metade). Paradoxalmente, a disponibilidade de tempo livre tem se apresentado como inversamente proporcional à capacidade de fazer tudo o que se quer/precisa. Queria poder ler mais, estudar mais, dormir mais… E, no entanto, parece que estou presa num mundo bizarro onde todo dia é hoje e toda hora é 6 da tarde. É como se o tempo não avançasse, e, ao mesmo tempo, corresse sem parar.

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