De volta ao lar (doce lar)

Eu achava que a possibilidade de seca no Rio Grande do Sul era mito. Foi preciso encarar quase 3 horas de estrada para perceber o quanto a chuva faz falta. Da vegetação, o que não estava queimado, estava amarelo. O cenário era depressente (deprimente + depressivo; faz parte do meu plano malévolo de disseminar palavras bizarras no mundo!). Deu até pena das ovelhinhas errantes à procura de um lugarzinho ainda verde para poderem se alimentar (desde que passei a escrever sobre animaizinhos, meu grau de sensibilidade para com eles só tem aumentado… parece que tomo como minhas as dores dos bichinhos; mas considere que eu talvez esteja dramatizando um pouco a situação :P).
Os lindos verdes campos do pampa gaúcho estão em perigo… Nuvens, chovam!

A viagem de hoje foi de cabelos ao vento. É mais divertido viajar de janela aberta 🙂 Isso me fez lembrar de algumas viagens atrás, no trajeto contrário (Pelotas-Bagé), quando o motorista do ônibus, antes de começar a viagem, dirigiu sua palavra aos “senhores passageiros”, desejando-lhes(nos) uma boa viagem. Ao concluir seu “discurso obrigatório”, ele ainda fez uma piadinha (quase) sem graça: “o ar condicionado de hoje é o ar condicionado de deus”, erguendo aos mãos e olhando para cima. O motorista estava se referindo àqueles tetos solares (se é que podem ser chamados assim; os tetos solares dos carros de luxo que me perdoem!) do ônibus, que no momento estavam abertos. Mas suas palavras também podiam ser traduzidas como uma verdadeira devoção a deus. Nada como um discurso ambíguo 🙂

Bom, e sigo sem saber o que exatamente postar por aqui. Se meu blog fosse uma redação de vestibular, eu provavelmente rodaria por excesso de fuga ao tema 😛

One thought on “De volta ao lar (doce lar)

  1. “Deu até pena das ovelhinhas errantes à procura de um lugarzinho ainda verde para poderem se alimentar” snif… :'(bjos

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