Monthly Archives: April 2006

Feriados

Alguém já parou para pensar em, ou se deu conta de que, dos próximos 20 dias, pelo menos 10 serão dedicados a feriados ou fins de semana? É muita folga!! E com certeza daria para aproveitar bem mais, não fosse o fato de que vou ter 7 provas espalhadas entre os três feriados ¬¬
Viva o ócio!(para quem pode curti-lo) 🙂

Programação para o primeiro feriado (não que alguém tenha algo a ver com isso… 😛):
Amanhã e sexta – Bagé
Sábado – Pelotas – programa de Rádio (Alfa FM, 94.5Mhz, 18h – sorteio de um ovo de Páscoa — única maneira que a gente encontrou de garantir que alguém nos ouça :P)
Domingo – Pelotas – estudar paras provas de TGP e Comunicação e Multimídia

Licitação

Edital n° 000000001/2006

CONCORRÊNCIA PÚBLICA GERAL para gravação de um programa de rádio, no dia 15 de abril de 2006, das 18h às 19h30.

O presente edital comunica aos interessados que o BLOG IUS COMMUNICATIO, através da parte de comentários, estará recebendo documentação e propostas de famílias ou pessoas interessadas em efetuar a gravação em fita de um programa de Rádio. As propostas poderão ser encaminhadas, do dia 9 de abril de 2006, às 15 horas, até o dia 12 de abril de 2006, às 22 horas, na parte de comentários deste post.
Esta LICITAÇÃO, cujo objeto será realizado sob regime de escolha arbitrária por apresentação da melhor proposta, e julgamento conforme relação custo/benefício, é regida pela futura lei n° 0001, que deverá reger as contratações efetuadas a partir deste blog, e pela lei federal n° 8.666/93, que rege as licitações públicas em geral.

1. DO OBJETO

1.1 Constitui objeto da presente Concorrência Pública a contratação de família disposta a efetuar a gravação do programa de rádio “Rádio Zero”, a ser veiculado pela Rádio Alfa (94.5 FM) no dia 15 de abril de 2006 (véspera do feriado de Páscoa), às 18 horas, com duração de uma hora e trinta minutos.
1.2 Como medida opcional, o contratado poderá ou não ligar para concorrer ao sorteio do Ovo de Páscoa que ocorrerá durante o programa, sendo preferível que ligue, pois uma família dedicada o faria.

2. ESCLARECIMENTOS

2.1 Quaisquer dúvidas e esclarecimentos sobre o presente EDITAL, deverão ser solicitadas por escrito à autora deste blog, por intermédio do sistema de comentários ou por e-mail. Cópias escritas das dúvidas – sem identificação da origem – poderão ser publicadas no presente blog, com as respectivas respostas.
2.1.1 Em casos excepcionais serão admitidas dúvidas por telefone, convencional ou celular
2.2 As impugnações deverão ser interpostas conforme parágrafos 1°, 2° e 3° do artigo 41 da lei n° 8.666/93. Decairá do direito de impugnar os termos do EDITAL aquele licitante que não o fizer até o segundo dia útil que anteceder à leitura final dos comentários deste post (ou seja, amanhã).

3. CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO

3.1 Poderão participar desta LICITAÇÃO quaisquer pessoas que, na fase de habilitação, comprovarem possuir os requisitos de qualificação exigidos para a execução do objeto deste EDITAL, admitindo-se, em casos especiais, que se trate de uma única pessoa ao invés de uma família.
3.1.1 Em caso de famílias, deverá ser explicitado o percentual de participação de cada integrante da mesma na consecução da tarefa.

4. HABILITAÇÃO DOS PARTICIPANTES

4.1 A habilitação das famílias ou pessoas para participarem da presente LICITAÇÃO será determinada pelo preenchimento dos seguintes requisitos:
a) Residir, ou estar na cidade de Pelotas-RS na data e hora estipuladas.
b) Possuir um aparelho de som que possua a opção de se gravar direto de rádio para fitas cassete.
b.1) As fitas serão fornecidas pela pessoa da contratante.
c) Assinar declaração dizendo que acompanhará o programa do começo ao fim.

5. PROPOSTA

5.1 A proposta de participação deve ser apresentada conforme estipulado na abertura deste edital (via comentário neste post).
5.2 Na proposta deverão estar incluídas as devidas ressalvas, e se a pessoa está disposta ou não a telefonar para a rádio para concorrer ao Ovo.
5.3 Deixar claro também se a pessoa está disposta a gravar o programa inteiro, ou se também aceitaria gravá-lo sem os intervalos.

6 DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

6.1 O licitante deverá estar em casa no dia para efetuar a gravação, não se admitindo desculpas esfarrapadas após a escolha definitiva.

Pelotas, 9 de abril de 2006.

Gabriela da Silva Zago

Brincadeiras à parte… como minha família (insensível) vai estar toda em Bagé no dia do meu (nosso; eu + Vivi) programa de rádio para a faculdade, a única solução que encontrei é tentar contratar uma família para gravar o programa para mim 😛

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Multitarefa

Interessante o artigo “The Multitasking Generation”, capa da edição de 27 de março da Time Magazine.
A denominação ‘Geração M’ vem de um estudo da Kaiser Family Foundation, que percebeu que crianças e adolescentes têm cada vez mais utilizado os novos meios eletrônicos (computador, internet, video game) em detrimento dos ‘antigos’ (TV, livros e música); além de estarem cada vez mais usando mais de um meio ao mesmo tempo (tipo assistir a um seriado, enquanto se está na Internet e ouvindo música).
Mas essa tendência de fazer muitas coisas ao mesmo tempo não se restringe apenas a crianças e adolescentes. Cada vez mais essa se torna uma exigência para todos de uma sociedade ‘tecnologizada’. E, com tanta tarefa executada ao mesmo tempo, estamos perdendo o tempo para pensar e refletir… O que geralmente ocorre é que a pessoa que faz mais de uma tarefa ao mesmo tempo (ou que fique se alternando entre uma e outra tarefa) acaba cometendo vários erros, e leva bem mais tempo do que levaria se fizesse uma coisa depois da outra, com uma pausa para reflexão entre elas.
Ao menos tem um lado positivo: os estudantes da Geração M são geralmente muito bons em encontrar e manipular informações 🙂
(Ao postar aqui neste blog enquanto leio artigos na Internet, converso no MSN e devoro um sanduíche, estou me sentindo uma verdadeira criança multitarefa :P)

Dan Brown inocentado

Terminou ontem em Londres o julgamento do escritor Dan Brown. Ele foi inocentado da acusação de plágio, movida pelos historiadores Michael Baigent e Richard Leigh, autores do livro “The Holy Blood and the Holy Grail“. Para o veredito, permaneceu a idéia de que não é ilegal utilizar-se de algumas idéias de algum livro, desde que não sejam copiadas as formas de expressão do conteúdo. Dan Brown em nenhum momento negou que tenha utilizado o livro dos autores ingleses como inspiração para escrever “O Código da Vinci“. O que ficou provado é que ele agiu dentro dos limites da lei.
De qualquer modo, o autor sentiu-se aliviado após a decisão final, e informou que já voltou a trabalhar em seu próximo livro. E, no meio disso tudo, o filme sobre O Código da Vinci, com Tom Hanks no elenco e direção de Ron Howard, tem previsão de estréia para 19 de maio nos EUA 🙂

(Enfim, mas nada me tira da cabeça a idéia de que esse julgamento foi ‘plantado’ apenas para promover o filme… :P)

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Esqueci de colocar um título

E só para não dizerem que eu não posto nada… Meu boletim de Rádio de hoje:

“O presidente Lula recebeu o presidente da CBF Ricardo Teixeira esta semana no Palácio do Planalto. No encontro, Lula prometeu empenhar-se para que a Copa de 2014 seja realizada no Brasil. A decisão sobre o Mundial de 2014 deve acontecer até o final do ano. Se o rodízio de continentes da Fifa for respeitado, a Copa de 2014 deverá ser em algum país da América do Sul, e o Brasil é um forte candidato.
A Copa deste ano será na Alemanha, e a de 2010 será na África do Sul.”

🙂

Em busca de motivo

Estou passando por uma crise de identidade básica. Parece que nada do que eu faço dá certo. Parece que nada faz sentido, nada produz efeito, nada tem um motivo. Aaaa. Hoje na aula optativa de tarde a prof. perguntou por que eu tinha escolhido fazer aquela matéria. Não consegui nem ao menos justificar por que eu faço Direito!… (mas será que pra tudo na vida a gente tem que ter um motivo?)
De qualquer modo, reservo-me no direito de me auto-atribuir o adjetivo desmotivada (no sentido mais-que-geral do termo: quero um motivo para viver a vida!) 😛

Viagem de ônibus

Quanto mais eu viajo de ônibus, mais eu admiro o avião. O ônibus que faz a linha Pelotas-Bagé é particularmente terrível. Tinha até me desacostumado ao ritmo errante da viagem (já que fazia quase 2 meses que eu não vinha para casa 😛 — filha desnaturada).
O ônibus parou em tudo quanto é paradinha de beira de estrada. Quando meu estômago estava prestes a se acostumar com o ritmo meio tortuoso de leitura, era só o veículo desacelerar um poquinho para o pacote de Doritos que comi logo antes de embarcar querer sair para fora de qualquer jeito. E dá-lhe concentrar o olhar em um ponto fixo até o enjôo passar! Não bastasse isso, ainda era preciso aturar os passageiros felizes que decidem que o melhor lugar do mundo para colocar uma conversa particular em dia é dentro de um ônibus lotado! Tudo bem que a liberdade de expressão é um direito constitucionalmente protegido e tudo o mais, mas pô, um pouquinho de “Semancol” não faz mal a ninguém. E o direito ao silêncio, aonde é que fica? Aqueles que querem ler precisam se submeter às vontades (soberanas?) dos que desejam conversar? (ou vice-versa?). Haveria uma vontade que se sobrepusesse à outra? Ora, como em toda teoria, há de se ter a tese (direito ao silêncio), a antítese (conversas altas), e a síntese (meio termo — conversas em tom baixo, leituras superficiais). E olha que nem pretendo entrar no mérito das crianças que choram por qualquer motivo, até porque elas não tem culpa de tentar quebrar a barreira do som a cada vez que aquele ônibus sacode… 😛
— Em tempo… A grande vantagem do avião é que, numa hipotética viagem de pouco mais de 3 horas (tipo Porto Alegre-Porto Seguro), é perfeitamente possível ler durante 3 horas. O mesmo tempo de viagem, em trecho rodoviário (leia-se Pelotas-Bagé), torna impraticável a leitura: o ônibus pára em todas as rodoviárias de cidades ao longo da rodovia, em todas as estradinhas transversais, em todas as paradas de ônibus do caminho… E isso enche o saco! (Imagine como seria se o avião obrigatoriamente tivesse de parar em todos os aeroportos no caminho!! Fora a (pseudo-)vantagem gastronômica — um zilhão de lanchinhos infames, yay! — não teria graça nenhuma ficar o tempo todo alternando entre os procedimentos de pouso e decolagem. Tecnicamente, é isso o que acontece no ônibus pinga-pinga — exceto, infelizmente, pela parte dos lanches. E também que não nos avisam quando vão parar — simplesmente param.
Enfim, não fosse pelas (benditas) três horas que me separam de minha família, talvez eu nunca tivesse tido a oportunidade de desenvolver um pensamento próprio (eu penso?). Viva a (bem) (relativa) independência! \o/ (Viva os ônibus? –Blergh… Essa é difícil de admitir… 😛 — “No creo en brujas. Pero que las hay, las hay.“).