Aula de globalização no cinema

Quer entender como funciona a globalização? Assista Babel. Com o filme dá para ter uma boa noção de como é que se dá essa história de que uma ação implica em outra em um mundo globalizado. Um ato praticado de um lado do mundo, por mais sutil que seja, pode provocar reações as mais absurdas do outro lado do planeta – o que tem tudo a ver com a teoria do caos, pela qual o bater de asas de uma borboleta no Japão seria capaz de provocar um furacão em New York (no sentido de que o ventinho produzido pelas asas da borboleta fosse capaz de tocar uma corrente de ar que fosse capaz de ir adiante, multiplicando forças, até chegar na tempestade). No filme, os nexos causais são um pouquinho mais explícitos. E os pontos vão se ligando aos poucos, não necessariamente de forma linear. As tramas se entrelaçam de tal modo que o principal do filme não é o final, mas a seqüência de cenas. A trilha sonora também é fantástica. Não é à toa que levou o Oscar.

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One thought on “Aula de globalização no cinema

  1. Fiquei com pena da caretice da Academia. Acho que o filme poderia ter ganho se bem que não vi e a gente não dá palpite quando não vê. Mas o enredo é ótimo.

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