Monthly Archives: May 2008

Coberturas online de eventos sobre Jornalismo

Dois eventos sobre Jornalismo para acompanhar amanhã (28 de maio) pela web:
– Para comemorar os 10 anos da revista eletrônica Cyberfam, os alunos da Famecos, PUCRS, irão realizar uma maratona de 24 horas de discussão sobre jornalismo. Estão previstas entrevistas e atividades das 18h do dia 28 até às 18h do dia seguinte. Será possível acompanhar por áudio, vídeo, e até pelo Twitter. O release do evento pode ser acessado aqui.
– Já em Recife, na UFPE, acontece amanhã o I Seminário de Jornalismo Contemporâneo, promovido pelo Grupo de Pesquisa Jornalismo e Contemporaneidade. Alunos de Jornalismo farão a cobertura ao vivo, por texto, foto e vídeo, no blog do Grupo (Via GJol). Confira a programação do evento aqui.

#cnhm impressões sobre o Congresso de História da Mídia

Ontem e anteontem estive em Niterói, RJ, acompanhando, junto com o Gilberto Consoni (amigo e companheiro no mundo cientifico), as discussões do GT de História da Mídia Digital no VI Congresso Nacional de História da Mídia. Além de acompanhar, nós dois também aproveitamos a oportunidade para twittar sobre o evento. Apesar de termos parecido um tanto anti-sociais (muitos não tinham entendido, a princípio, o que tanto a gente fazia digitando no celular o tempo todo, e, por uma questão de tornar a situação mais interessante, optamos por deixar para contar o que estávamos fazendo apenas no dia seguinte), a experiência foi bastante divertida.
#cnhm no Twitter
À esquerda, busca pela tag #cnhm no Tweetscan. Ao lado, alguns dos replies recebidos durante o congresso.
A parte mais interessante de ir contando aos poucos o que acontecia no evento talvez tenha sido, mais tarde, acessar o Twitter pela web e poder ver as respostas (ou questionamentos) que tínhamos recebido de pessoas que estavam acompanhando a cobertura (infelizmente, não conseguimos ver todas as respostas em tempo real – a interface do Twitter móvel é bastante simplificada, e ela só mostra as 10 últimas atualizações – clicar no older vária vezes pode se tornar um tanto inviável economicamente -; mas, na medida do possível, os recados enviados pelo Twitter foram repassados para o pessoal do GT). (As atualizações foram feitas pelo celular porque no prédio do IACS, da UFF, não tem wi-fi).
De qualquer modo, quem quiser acompanhar o que aconteceu nos dois dias do GT, pode refazer o caminho da tag #cnhm no Twitter, no Terraminds, no Summize, no Twemes, no Tweetscan, ou em seu buscador derivado do Twitter favorito 🙂

[modo entusiasmo acadêmico on] Além de twittar freneticamente o tempo todo e floodar os amigos com repetidas mensagens com a mesma tag, também fomos a Niterói para apresentar trabalhos no GT. O interessante é que o evento aceita trabalhos de todos os níveis – de iniciação científica a pós-doutorado, de trabalhos científicos a relatos profissionais – e todos apresentam em sessões conjuntas, sem aquelas frescuras a la Intercom de separar as apresentações pelo nível de formação do apresentador do trabalho. Digamos que apresentar trabalho pela primeira vez para uma platéia que não era majoritariamente constituída apenas por outros graduandos foi uma experiência extremamente interessante. Mas mais legal ainda foi poder acompanhar as discussões de (quase) todo o GT (tivemos de sair um pouco mais cedo no último dia, em função do horário do vôo).
Foi ótimo poder conhecer e assistir às apresentações de trabalhos de pesquisadores como Adriana Amaral, Sandra Montardo, Walter Lima Jr. (coordenador do GT), do pessoal do curso de graduação em Jogos Digitais da Feevale, o relato do (in)sucesso do CD produzido pelo Roberto Tietzmann lá em 1996/1997… Não tem como não sair de um evento desses sem se sentir em um turbilhão de idéias e inquietações. [modo entusiasmo acadêmico off]

Update 21/05 — aí vai um link para baixar o trabalho que apresentei lá em Niterói, para caso alguém tenha interesse em acessá-lo:
>> Dos Blogs aos Microblogs: Aspectos Históricos, Formatos e Características [PDF]

Como medir o sucesso de um blog?

Tradução do post “How do you measure a blog’s success“, no
Online Journalism Blog. O texto foi escrito no começo de abril, a partir de temática sugerida pelo próprio autor do blog (basicamente, apenas executei a idéia de comparar os blogs britânicos em mais de um ranking). 

Há muitas maneiras
de se medir o sucesso de um site
. Algumas usam um método mais
quantitativo, e outras são mais qualitativas. É possível dizer que um weblog é
popular por muitos motivos, como:

–  tráfego (page views, visits,
visitors
);
– discussões (comentários, trackbacks, linkbacks);
  posição em sistemas
de busca
 (page
rank
);
  leitores (assinantes do feed, presença em blogrolls) e
  reputação (algo um tanto mais subjetivo, baseado no que
as pessoas pensam de um website,
e nas qualificações da pessoa que escreve para ele).

Se você pegar todos esses dados e elaborar rankings baseados
nesses diferentes tipos de informação, ha grandes chances de que nem todos os
blogs listados irão aparecer na exata mesma posição em cada um desses rankings.

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Novidades no Google Reader

Desde ontem, o Google Reader oferece alguns novos recursos, como a possibilidade de escolha do template da página de Shared Items, ou a exibição das fotinhos das pessoas ao lado dos itens compartilhados pelos contatos. Mas a novidade mais legal é a possibilidade de acrescentar pequenas notas aos itens compartilhados.
Picture 3
Post do Forense Contemporâneo usado como “cobaia” para testar o sistema 😛
A própria idéia de se compartilhar as leituras pelo Google Reader já é algo por si só muito interessante, pois permite que a leitura de feeds se torne uma atividade social. Por meio das recomendações dos amigos, é possível conhecer os padrões de leituras dos outros, e também tem-se a chance de conhecer blogs novos, que ainda não se assina. Mas poder acrescentar comentários aos feeds compartilhados torna a experiência ainda mais interessante.
Voltemos aos tempos de outrora (aqueles, que já passaram, e ninguém lembra mais). Imagine que você está lendo um jornal impresso que costuma assinar, e lá pela página 37 encontra uma materia realmente interessante, que seus amigos iriam adorar poder ler também. Você recorta aquele pedaço da página e depois leva para os amigos lerem. Como tem algo ali, uma frasesinha só, que você não concorda, você anota, na margem, essa ressalva. Depois o papel recortado vai passando de mão em mão entre seu círculo de amigos, e alguns gostam tanto do texto que até decidem fotocopiá-lo e também fazer comentários às margens – isso sem falar nos que ficam tão fascinados com o texto que optam por assinar o jornal como um todo. Forçando um pouco a comparação, é mais ou menos isso o que permitem as notes no Google Reader.
Também dá para acrescentar notas puras, não vinculadas a itens compartilhados, ou então usar essa via para compartilhar conteúdos de páginas que não usam RSS. As notas puras parecem, a princípio, um tanto sem sentido, mas com o tempo poderão surgir novos usos, a partir da apropriação social da nova ferramenta. Ou, como o Google Discovery aponta, é como se fosse um “Twitter interno” dentro do Google Reader.
Via tweet da Olivia.

Em tempo: o fav.or.it traz a possibilidade de converter comentários feitos no feed em comentários no post (por enquanto, só funciona em Blogger e WordPress). Também é algo interessante.
E não, não vale argumentar que já existe o espaço de comentários nos próprios posts… Comentar os feeds é uma experiência completamente diferente.

Fav.or.it Update — em resposta ao comentário do Gilberto: na verdade, o fav.or.it está em beta testável — dá para usar, mediante convite, mas só e possível adicionar os feeds previamente selecionados pela própria ferramenta para o teste. No geral, o visual é bem parecido com os outros leitores de feeds – Bloglines e Google Readers da vida – e a diferença é a presençazinha sutil de um botão “Reply” ao final de posts de blogs do WordPress ou do Blogger. Para quem tiver curiosidade, a imagem aí do lado é um printscreen do sistema de comentários via feed do fav.or.it. E para quem for meeega curioso, é só reivindicar via comentário que envio convite para testar o sistema 🙂

Facebook na vida real

Já imaginou como seriam estranhos nossos relacionamentos sociais se nos baseassemos no que fazemos na Internet para interagir com as pessoas no mundo offline? Pois foi pensando nessa situação que o grupo de comédia inglês Idiots of Ants gravou um video que de certa forma ilustra como seria o Facebook na vida real – são dois minutos de cutucada, mensagem na parede, e pedido de confirmação de amizade. (Senti falta de uma tentativa de tentar converter o amigo em vampiro ou zumbi…)

Via En el Medio (“apud” Dutto PR).

Outro video interessante, também sobre a temática de redes sociais na Internet, é o Social Networking Wars, do Current.com (via O Lago).