Category Archives: memes

Meme: coisas secretas

A Raquel Camargo me repassou o tal meme das seis coisas secretas. A idéia geral é revelar seis coisas que – supostamente – poucos sabem sobre mim. (Vocês já devem estar cansados de ver esse meme por aí, não?)
Eis a listinha:
1. No começo, ninguém colaborava com o site de Gilmore Girls, apesar dos meus insistentes links do tipo “Envie sua colaboração” ao final de cada página do site. Aí comecei a colocar nomes fictícios em supostas colaborações (o mais recorrente era “Lia”, o nome da minha cachorrinha Poodle). E não é que funcionou? Em seguida apareceram vários colaboradores, e com isso fiz várias amizades através do site.
2. Falando em cãs, desde o ano retrasado, além da Lia, tenho outra cachorrinha. O nome? Gaby. Não foi uma crise bizarra de egocentrismo, nem de falta de criatividade crônica (ou: foi as duas coisas ao mesmo tempo?). Ela simplesmente já tinha esse nome quando a compramos, e se recusou a atender por qualquer outro nome. Mentira. Na verdade achei que seria divertido manter o nome.
3. Penso demais antes de enviar um e-mail, publicar um post ou fazer um comentário em blog. E muitas vezes acabo pensando demais e desistindo do envio. (É mais ou menos aí onde foram parar todos os posts inacabados de fevereiro.)
4. Tenho dificuldade em decidir quando colocada diante de opções. Mesmo assim, prefiro ter a possibilidade de escolher a não ter opção alguma.
5. Assinei a revista Veja Kid+ por dois anos. Mais: fui “fera” da revista (quem conheceu a revista talvez lembre do que se trata). Mais ainda: colei o pôster do Lorenzo na parede do meu quarto.
6. Já respondi esse meme antes. E na época era para listar só 5 coisas, então paro por aqui.
Repasso o meme para o Sérgio, que vive me repassando memes, e eu de certa forma vivo escapando deles.

Meme no Twitter: há seis anos, um ano depois

Há um ano, surgia espontaneamente na twittosfera um dos primeiros memes brasileiros no Twitter. Em 2007, ao relembrar o 11 de setembro de 2001, os usuários do Twitter passaram a usar uma estrutura sintática parecida: iniciavam a frase com “Há seis anos atrás”, “Há 6 anos”, e após contavam o que estavam fazendo no momento em que tomaram conhecimento do ataque às torres gêmeas.
Em 2008, o mesmo fenômeno de recontar o que acontecia em 2001 pode ser observado. Mas, desta vez, com o poder de sistematização propiciado pelas tags (#11set, #11), as participações têm sido bem mais organizadas – inclusive com direito a piadinhas relacionadas ao meme.
O que mudou em um ano? Os usuários do Twitter passaram a ser mais unidos, em maior quantidade, mais propícios a participar em ações coletivas, conhecem mais a fundo o sistema (aprendemos a usar as #tags!)… Mas, mesmo que o tempo passe, permanece ainda marcado em nossas memórias o que fazíamos no fatídico 11 de setembro…

Vários assuntos em um post

Ou… tudo o que eu poderia ter postado ao longo da semana, em pequenas doses, mas não deu tempo…
3a edição da Ciranda de Textos
Ontem aconteceu a 3a edição da Ciranda de Textos – o tema era Jornalismo e Interatividade. Desta vez, não consegui participar. Mas vocês podem conferir os textos produzidos lá no blog Mil Idéias e Ideais de Todos, da jornalista Flávia Reis, que foi o blog-guia desta edição da Ciranda. (Se não souber o que é a Ciranda, pode consultar esta FAQ elaborada pelo Pedro Penido na edição anterior do projeto.)

Meme: Coisas que irritam na blogosfera
A Gisele me repassou a “missão” de listar coisas que irritam em relação aos blogs. Na verdade, era para listar 3 coisas chatérrimas na blogosfera, mas ela acabou aumentando a lista para 5. Eis abaixo a minha listinha:
0. Memes (:P).
1. Excesso de auto-referenciação e meta-postagens (e sim, eu sei que também contribuo para isso)
2. Spam, splogs.
3. Egos inflados.
4. Blogs em que há mais publicidade do que blog. Ou conteúdo fraquíssimo, mas mesmo assim entupido de anúncios.
5. Pedidos de links, ainda que implícitos (o que em certos casos tem ligação com o item 0, mas para explicar isso eu necessariamente cairia no item 1, então melhor deixar quieto).
Repasso para o Gilberto, e para todo mundo mais que quiser “desabafar” sobre o assunto – em seus blogs, ou na própria caixinha de comentários. Sintam-se livres para discordar dos itens acima, ou da própria idéia de se fazer uma lista para dizer o que tem de chato na blogosfera (será que o próprio ato de fazer uma lista já não seria algo por si só chato?)

Mais memes
Ainda na linha dos memes, o Martin, do Blog do Guri, e o Marquinhos, do Palavra de Guri (notem a semelhança acidental no nome dos blogs – isso sem mencionar que ambos possuem praticamente o mesmo layout, e os dois “guris” são pelotenses), me repassaram outros dois memes, ainda no começo de março. Do Blog do Guri, recebi um prêmio intitulado “Arte e Ponta“. A proposta seria indicar 5 outros blogs para receber o prêmio (em um caso clássico de meme tipo selinho). Já do Palavra de Guri recebi a missão de listar 12 palavras com algum significado para mim. Fugindo um pouco do clichêzão de responder com termos como “amor” e “saudade” (o que faria com que a minha lista ficasse parecidíssima com a de muitos outros), respondo com um link para um poeminha tosco que escrevi em 2002, que lista ao todo 8 palavras: The Most Beautiful Word. Bom, e ao invés de indicar os 5 blogs para o selinho, ou alguém para continuar a corrente das 12 palavras, proponho uma inversão: agora o Guri do Blog poderia listar suas 12 palavras, e o Guri de Palavra ficaria com o prêmio (e com a tarefa de indicar outros 5 para recebê-lo). Que tal, Guris?

Reading list
Assuntos sobre os quais teria sido interessante comentar ao longo da semana (ou: leituras de hoje no Google Reader; leia mais nos Shared Items)
O Biscoito Fino e a Massa: Judiciário brasileiro inventa campanha eleitoral sem internet – pelo que diz a resolução do TSE para as eleições de 2008, as campanhas por aqui serão beeem diferentes do que tem sido as campanhas lá dos EUA. Nada de candidatos no Twitter, nada de virais no YouTube, nada de perfis em redes sociais… sem graça ao extremo!
eCuaderno – La Vanguardia se suma a la conversación – desde ontem, o jornal espanhol La Vanguardia, assim como o Público, também utiliza o sistema do Twingly para postar links para blogs nas notícias do site.
Pew – Most Chinese Say They Approve of Government Internet Control – é no mínimo interessante a conclusão desse relatório do Pew Internet & American Life Project sobre a visão dos chineses sobre as restrições ao acesso à Internet na China.
Hedonismos – Notas, leituras e recomendações – o post de hoje do Doni, de onde “roubei” (tecnicamente, foi furto) a idéia de fazer esta listinha 😛

Memistória: Perseguindo Nisus – episódio 2

memistoria.jpg“Vim para o acerto final”, disse o homem de casaco amarelo, caminhando a passos largos pelo corredor do ônibus. Nisus ficou sem reação. Ele sabia que seria encontrado, sabia que era questão de tempo até descobrirem seus segredos mais ocultos, mas não esperava que fosse acontecer tudo tão rápido, tudo naquele dia – e ainda por cima, a partir de um computador público.
Em instantes, era como se o mundo ao redor tivesse se esvaído. As pessoas no ônibus já não eram mais pessoas – estavam todos parados, atônitos, como bonecos de cera embasbacados. O ônibus em si transformou-se em um grande borrão. Tudo o que Nisus enxergava era o enorme distintivo prata que se sobressaía no casaco amarelo do homem que olhava fixamente em sua direção.
Mas antes que Nisus pudesse dizer alguma coisa, antes que pudesse pensar em qualquer coisa, o homem sentenciou, com uma voz semi-metálica: “Você precisa cumprir a sua parte do acordo”.

A continuação desta memistória pode ser encontrada no blog Hedonismos, de Marcos Donizetti. Para saber mais sobre o que é memistória e como participar, veja estas instruções. A primeira parte desta história pode ser encontrada aqui.

Meme: Blogar… uma profissão?

Há vários blogs por aí que falam sobre blogs – de dicas sobre como ganhar dinheiro (com blogs) a sugestões de como começar do zero (um novo blog), passando por discussões que tratam a blogosfera como um grupo socialmente autônomo (apesar da diversidade de blogs, apesar da heterogeneidade de blogueiros) e posts que comentam a realização de eventos (sobre blogs). É tanta metalinguagem que não resta dúvidas de que, ao longo de seus mais de 10 anos de história, os blogs já se consolidaram como um meio de comunicação democrático (há controvérsias) e autônomo em relação ao jornalismo. Mas e quanto aos blogueiros – blogar já virou uma profissão?
O Bruno Cardoso, do Navalha Infame, passou-me um meme intitulado “Blogar… uma profissão?”. A idéia é discutir se o uso intensificado e diversificado dos blogs estaria dando origem a uma profissão autônoma, exercida por blogueiros, e em contraposição ao trabalho exercido pelos jornalistas. Embora eu acredite que seja difícil dizer algo novo sobre o assunto, sem cair na inevitável reverberação de argumentos, segue abaixo a tentativa de escrever alguma coisa sobre o tema.
Antes de tudo, contrapor blogueiros e jornalistas simplesmente não faz sentido. Os dois não exercem a mesma função. O jornalista (ideal) possui uma ética que lhe é própria da profissão, aprende técnicas de reportagem, faz um trabalho investigativo sério e ouve os dois lados da história. O resultado de tanta preparação e cuidado faz com que jornalistas – e jornais – trabalhem para construir credibilidade. Por conta disso, apenas por um fato ter saído em um veículo como Folha de S.Paulo faz com que ele adquira status de verdade. Já os blogs não possuem uma regulamentação – a grande graça da coisa é a liberdade de se poder escrever, do jeito que se quiser, sem se submeter a constrangimentos organizacionais (como no caso de jornalistas que trabalham para veículos de imprensa) ou a pautas impostas verticalmente (blogueiros são auto-pautados). Assim, não se trabalha em termos de busca por credibilidade, mas de busca por reputação. E a reputação é construída pela quantidade e qualidade de seguidores que se consegue atingir, pela capacidade de ser reconhecido pelos pares como “blogueiro”. E, sim, o blogueiro precisa se preocupar com o conteúdo, citar as suas ‘fontes’ (que, veja só, quase sempre são outros blogs), e usar, mesmo que intuitivamente, a noção de “valores-notícia” do jornalismo (sob pena de escrever para ninguém ler). Nessa busca por reputação, o blogueiro pode até começar a ganhar dinheiro (embora a grande maioria dos que buscam lucros prefira abusar da capacidade intelectual de seus leitores – dentro da idéia de que uma maior quantidade de leitores irá render mais dinheiro, ainda que esses leitores precisem ser enganados para que cheguem até o blog), o que nos leva ao segundo ponto.
A possibilidade de se ganhar dinheiro com blogs não significa que blogar tenha se tornado uma profissão. Posso ter como hobby pintar quadros, fazer obras realmente muito boas, e até ganhar dinheiro com isso. Também posso ter o jornalismo como profissão, ser formado, com diploma e tudo, e escrever matérias de graça para o informativo de um projeto social ou de uma ONG. Não dá para ignorar que tem gente vivendo de blogs, mas isso, por si só, não justificaria alçar blogar à categoria de “profissão” – o que nos leva ao terceiro ponto: a regulamentação das profissões.
Você consegue imaginar algo como…
Blogueiro
Norma Regulamentadora:
Lei no 210.746 de 27 de fevereiro de 2017 – Dispõe sobre o desmembramento dos Sindicatos de jornalistas e blogueiros.
Decreto no 123.947 de 31/08 de 2017 – Dispõe sobre a profissão de blogueiro e regula o seu exercício.

na lista de profissões regulamentadas, ali, logo após Biomédico? Consegue imaginar uma entidade de classe em defesa dos direitos dos blogueiros, com estatuto, regras para o exercício da profissão e até um curso superior para formar profissionais na área (algo como “Comunicação Social – Habilitação em Blogs”)? Como bem colocou Alexandre Inagaki, a graça do blog é a liberdade, tanto editorial como de forma. Dá para ter blogs sobre qualquer assunto. Os posts podem ter qualquer formato. Qualquer um pode ter um blog. Tentar acabar com essa liberdade propiciada pela ferramenta seria insano (até porque os demais blogueiros não deixariam).
Acho que não cabe aqui discorrer sobre o que é uma profissão, e por que blogar não é uma profissão – o Bruno Cardoso já fez isso, inclusive de forma divertidamente ilustrada. Em seu post, o Bruno traz a definição do dicionário Aurélio para profissão e discute por que os blogueiros não se enquadram na situação. Ele vê os blogs como ferramentas de discussão (em essência, a grande graça da coisa estaria nos comentários, e não nos lucros), e não como meio de comunicação, o que nos leva a um quarto ponto: blogs são versáteis – e, como tal, blogs podem ser muitas coisas ao mesmo tempo.
Enquanto ferramentas de discussão, os blogs são espaços de reflexão e de conversação (embora haja notórias dificuldades em se construir as conversações), distribuídos em uma complexa estrutura de rede, baseada em links, comentários, e trackbacks. Voltando à comparação (equivocada) ao Jornalismo, equiparar blogueiros e jornalistas é o mesmo que esperar que um jornalista da Folha cite uma matéria do Estadão, ou convoque outros veículos a abordar um mesmo tema, como num meme ou numa blogagem coletiva. Blogs e jornais são coisas completamente diferentes, embora por vezes ambos se utilizem de um mesmo suporte (a Internet), tratem dos mesmos temas – e, cada vez mais, jornalistas passem a “blogar” em nome de suas organizações (leve ressalva: a maior parte desses ‘blogs’ não passa de uma versão digitalizada das colunas dos impressos – porque ter um blog é muito mais do que escrever em ordem cronológica inversa e abrir para comentários).
Bom, resumo da ópera: blogar não é profissão (talvez uma atividade, uma ocupação) – embora no futuro possa vir a ser (nunca se sabe; imagino como não devia ser a situação do exercício do jornalismo até ser oficialmente regulamentado) – e a grande graça da coisa é poder falar e ser ouvido, é poder postar e receber comentários, é poder escrever sobre o que se gosta, do jeito que se quiser, e quando bem entender (embora a perspectiva de ter 4 leitores às vezes assuste um pouco).

O caminho do meme
Tudo começou em um post da Ana Brambilla. Ou melhor, o buraco é mais embaixo: tudo começou com as “hostilidades” cometidas por blogueiros contra a imprensa no Campus Party – e que na verdade os jornalistas pareciam estar levando numa boa, mas isso não vem ao caso – e no debate que ocorreu por lá entre blogueiros e jornalistas. Ou melhor, o buraco é mais embaixo ainda: a discussão já tem rolado há muito tempo pela blogosfera afora.
O Thalles Waichert, do iBlog, resolveu continuar a discussão iniciada pela Ana Brambilla sobre se blogar seria uma profissão, e transformou o assunto no meme “Blogar… uma profissão?”, convidando outros blogueiros a manifestarem a sua opinião sobre o caso. Aí o Thalles passou o meme para, dentre outras pessoas, o Yuri Almeida, que, por sua vez, passou para o Bruno Cardoso, e através dele o meme chegou até aqui. E como nessas situações nunca sei para quem repassar um meme, fica o convite para quem quiser se manifestar sobre o assunto. Convoco, em especial, o Gilberto, que recentemente fez um post sobre como os jornalistas poderiam aproveitar o potencial dos blogs para se tornarem, eles próprios, verdadeiros veículos de comunicação social.

Dois memes em um post

Ego surfing
Você já procurou pelo seu próprio nome no Google? Pois saiba que isso é uma prática comum. Um estudo do Pew Internet, divulgado no final de 2007, identificou que 47% dos entrevistados já tinham procurado por informações sobre si mesmos pelo menos uma vez. Apenas 3% faziam disso um hábito. Há até um verbo para descrever isso: ego surfing (ego searching). E engana-se quem pensa que isso é uma novidade: este texto de Patrick Dent, no Online Journalism Review, já mencionava (e defendia) a prática em setembro de 2000.
Alguém teve a idéia de transformar a prática de procurar pelo próprio nome no Google em um meme. E a Carla, do Enfim, repassou-me a missão de procurar pelo próprio nome no Google e anotar por aqui os resultados. Para ser justa com a graça do meme, procurei por apenas “Gabriela“. Eis o relatório:
– Gabriela morreu em 2003, aos 14 anos, durante um assalto no metrô em São Paulo. Triste.
– Gabriela também foi capa da revista Sexy de julho (!).
– Na década de 1970, Dorival Caymmi compôs a Modinha para Gabriela para a novela…. Gabriela da TV Globo.
– Há uma Gabriela FM (?) em Ilhéus, na Bahia.
– Gabriela é um lindo bebê com síndrome de Down (e, realmente, pela foto, é uma criança muito linda).
– Gabriela é uma artista plástica graduada em Londres.
– Meu blog aparece como sétimo resultado! – e a Verbeat já teve um outro blog com Gabriela no endereço.
– Gabriela também é o nome de uma cachaça, produzida em Ribeirão Preto-SP.
– Gabriela levou o Prêmio Nobel de Literatura em 1945.
– O décimo segundo resultado é meu blog anterior, no blogspot…
– A seguir, aparecem alguns resultados relacionados à apresentadora Marília Gabriela.
Paro por aqui. Quem tiver curiosidade em ir adiante, é só refazer a busca.

Meme do consumo cultural
Já que o assunto é o próprio ego… aproveito para responder um outro meme, criado e passado pela Gisele, sobre consumo cultural. Ao tentar responder as cinco perguntas, percebi que, ultimamente, não tenho consumido nada de cultura em sentido estrito (ler blogs e assistir a seriados enlatados é uma forma de cultura lato sensu, não?). De qualquer modo, seguem abaixo as respostas:
1. O último livro que comprou/leu:
Crime e Castigo, de Dostoievski. Dos 7537647 livros que estou lendo no momento, é também o mais próximo do final.
2. A última vez que foi ao cinema:
Foi ainda no segundo semestre do ano passado, para ver Ratatouille.
3. O último CD que comprou:
De acordo com o Last.fm, a última música que ouvi foi do Lenny Kravitz. Serve?
4. Um livro que você recomenda a todos:
Se um viajante numa noite de inverno, do Ítalo Calvino (Já leu? Não tem tempo de ler? Talvez você tenha interesse em lê-lo em versão hiper-resumida) .
5. Um filme que você adora:
O Mentiroso (1997). Há toda uma explicação lógica, mas isso mereceria um post à parte.

Repasso os memes (qualquer um dos dois) para o Sérgio, a Fernanda e o Gilberto – e também – obviamente que apenas o meme que ainda não responderam – para a Gisele e a Carla.

Acompanhando o meme — as respostas do Sérgio e da Fernanda (continua aqui) já estão online. E o Sérgio repassou para a Tina, que também já respondeu.

MyMiniCity: crie sua mini cidade

Update 23/12 — a Piada rumo ao futuro: invista na industrialização de piada.
visite piada
O MyMiniCity é uma espécie de SimCity online simplificado baseado em page views. Funciona assim: você entra no site, escolhe um nome e a localização [não é necessário fazer nenhum cadastro], e depois, tudo o que precisa fazer é divulgar o endereço de sua cidade. Quanto mais visitas, mais a cidade cresce, simples assim.
A situação começa a se tornar um pouco mais complexa quando a “mini cidade” passa a ter mais de 50 habitantes. A partir daí, é preciso passar a distribuir as visitas em vários setores (indústria, transportes, segurança, meio ambiente e negócios), para que a cidade possa crescer próspera e feliz. Se você deixa de “investir” em segurança, por exemplo, as pessoas passam a ir embora de sua cidade, em busca de lugares mais seguros.
As visitas são contadas uma vez por dia [o controle é feito pelo endereço IP do visitante]. Cada visita representa um novo habitante.

inhabitant.jpg Gostou da idéia? Vá lá conhecer Piada, no Brasil, e contribuir para aumentar a abrangência da piada população da cidade.

Visite também:
Capitalismo, na França (criada pela Carla) e Rád a Trest, na República Tcheca (criada pelo Tiago).

Para variar, tomei conhecimento do game pelo Twitter. Mas é no mínimo divertido ler os comentários que as pessoas fazem sobre o MyMiniCity blogosfera afora.

Meme sem fio

Recebi da Gisele. A idéia do meme é pegar o livro mais próximo e ver a quinta frase ou parágrafo da página 161. E repassar para 5 pessoas.

Livro mais próximo: “A cidade do sol”, de Khaled Hosseini

A quinta frase da página 161 não faz muito sentido sozinha. O quinto parágrafo também não é lá muito significativo. Absurdo por absurdo, fico com o quinto parágrafo:

– Venha comigo.

Dica-spoiler: a criatura que diz isso morre vinte páginas depois. Sem conseguir chegar no lugar para onde estava convidando o outro indivíduo a ir. Mas também não sei se isso chega a ser spoiler, porque o livro todo é uma mortandade só. Restam três personagens vivos, e mal passei da metade da obra. Tragédia, tragédia, tragédia.

Dias atrás, o Marcus me repassou o estranho meme da página 61. O João comentou que tinha visto o da página 161. Em 2006, circulou também o meme da página 123, a partir da Espanha. Ou seja: sem querer, o meme se tornou praticamente uma imensa brincadeira de telefone sem fio pela Internet. Um blog passa para outro, mas cada blog modifica um ponto.

Repasso para Sagá, Edison, Carol, Gilberto, e de volta para o Marcus, já que esta versão é ligeiramente diferente da anterior 😛

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Mistura de meme com termo jurídico absurdo

O Marcus me repassou um meme. A idéia é pegar o livro mais próximo, abri-lo na página 61, postar no blog a primeira frase completa dessa página, e repassar para cinco pessoas. (Qualquer semelhança com este meme não é mera coincidência)

Como o livro mais próximo a mim é Instituições de Direito Civil (Vol. IV – Direitos Reais), de Caio Mário da Silva Pereira, e a primeira frase da página 61 é relativamente divertida sob o ponto de vista do juridiquês arcaico, confira abaixo a frase, seguida de uma breve explicação:

“O possuidor de má-fé responde por todos os frutos, inclusive aqueles que, culposamente, deixou de colher”

Simplificando ao máximo, imagine um camponês mercenário que, além de usar árvore alheia sem autorização, decida ser malvado e não colher as frutas do pomar. Ele precisará ressarcir os danos do proprietário da árvore, tanto em relação às frutas não colhidas, quanto no que diz respeito às frutas que colheu e consumiu ou vendeu. Só que a noção de ‘fruto’ em Direito Civil é bem mais ampla, e abrange não só maçãs, mas também qualquer tipo de bem acessório derivado de um principal e que possa ser obtido sem destruir o principal. Um exemplo é o aluguel. O valor cobrado a título de aluguel é um bem acessório em relação a um principal (nesse caso, o bem principal é a casa, ou o objeto que está sendo alugado) e que pode ser obtido sem destruir o principal (paga-se o aluguel todo mês, e, não obstante, a casa permanece lá, inteira, sem mudar nada).

O livro de literatura mais próximo (Extremely Loud & Incredibly Close, de Jonathan Safran Foer) não tem nenhuma frase na página 61. Há uma foto. Ou melhor, meia foto – a outra metade encontra-se na página 60. Vale apelar para “o segundo livro de literatura mais próximo”, só para tornar o meme mais interessante? 😀

Não vou repassar este meme para ninguém em específico – quem tiver interesse, é só ir em frente. Ou melhor, repasso em especial para a Fernanda, porque nunca vi alguém se entusiasmar tanto com o funcionamento de um meme.

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