Fragmentos

Sabe quando você está fisicamente em uma festa, mas sua cabeça passa longe, bem longe? Sabe quando todos à sua volta bebem e você só consegue pensar em dormir? E, ironicamente, eu cheguei em casa agora e liguei o computador. Vá entender o que se passa nas minhas camadas internas de pensamento ¬¬
Estou notando que meu blog está se desvirtuando cada vez mais de seu caminho. O que há de jurídico ou jornalístico em postar sobre mim ou sobre sofás? 😛
Aliás, até ius communicatio é um título equivocado. Eu não sabia que isso era uma expressão latina que quer dizer “comunicação de direitos” — minha intenção era significar exatamente o oposto — Direito de comunicar.
Antes que eu comece a postar receita de bolos (ou algo mais meloso ainda), vou começar a restringir o quantidade de textos. Afinal, a escolha dos assuntos a serem tratados aqui no blog merece contar com os requisitos do due process of law (aquele que assegura o direito à ampla defesa e ao contraditório). A regra é simples: um menor número de posts para uma maior qualidade dos mesmos. Nem vou submeter minha decisão a referendo (já que tá na moda usar dispositivos constitucionais sérios para consultas inúteis) porque minha única leitora assídua pode ser facilmente influenciável (é fácil ganhar uma eleição quando só se tem um único eleitor para convencer). 😛

Se nem eu mesma consigo ser fiel ao que proponho, como posso pretender influenciar as pessoas na futura e hipotética profissão de jornalista ou advogada? É, está na hora de rever meus conceitos… 😛

Falando em influenciar pessoas… a aula de hoje de Filosofia Geral e Jurídica estava bastante interessante (nunca pensei que eu fosse dizer isso um dia!)… O tema era a liberdade psicológica. Tipo, como podemos ser livres para pensar se nosso próprio cérebro, atuando por intermédio do superego, já cerceia nosso direito de pensar e expressar-se? Ele atua como uma espécie de censor moral, filtrando aquilo que pode emergir do inconsciente em direção à nossa consciência. Assim, a liberdade de expressão precisa se submeter ao jugo não só dos demais seres vivos em sociedade (regras de convivência apenas — já que, tecnicamente, não há censura formal no Brasil), mas também de um dos próprios componentes de nossa psique!! De acordo com o professor de Filosofia (e com as teorias freudianas), basta que entendamos como funcionam os mecanismos da psique humana (em especial, os do superego) para que possamos pensar mais livremente (ao menos pensar — a decisão de expressar-se, entretanto, ficará ainda submetida aos juízos de valor do ego (consciente). Também não dá para extrapolar e sair por aí postando em blogs anônimos 😛 É preciso ter coragem para afirmar aquilo que se diz!! Não basta a criatura se sentir livre para pensar, e depois não ter coragem de assumir aquilo que exteriorizou. Se não for para ser assim, então não tem por que se preocupar em driblar os censores morais naturais do superego…

2 thoughts on “Fragmentos

  1. acho q sua unica leitora NÃO é facilmente influenciavel 😛 😛 :Peu, particulamente, gosto dos eu blog!! acho engraçado seus textos… divertidos… e interessante (afff… será q tou puxando saco mesmo? 🙁 )por isso q as vezes n eh bom ser fã :~ é dificil ter uma critica!! n q seja influenciavel :Pe vc pegou no pé d blogs anonimos, heim? pq??te adoro!bjos

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