Tropeço básico

Ontem vivi uma situação que me fez reviver os tempos em que tinha 10 anos de idade. Estava andando distraidamente pela rua, quando tropecei e caí. Conseqüências práticas: duas mãos machucadas, um joelho esfolado, e uma calça jeans destruída.
Já devia fazer uns bons sete ou oito anos da última vez que eu havia rasgado uma calça nos joelhos – ou da última vez em que eu houvesse machucado o joelho. Lembro que nos tempos de escola eu costumava fazer isso uma ou duas vezes por semana. Em razão disso quase todas as minhas calças possuíam remendos nessa região da perna.
Sou completamente desastrada. Esbarro em móveis – mesmo nos que sempre estiveram nos mesmos lugares a vida inteira –, vivo tropeçando, quebro as coisas, derrubo-as no chão, tropeço – e caio. Mas geralmente as conseqüências não passam de ferimentos roxos ou pequenas cicatrizes. A queda de ontem foi a primeira vez em que tive que espalhar bandaids pelo corpo. Saiu até sangue.
Caí no sábado à tarde em frente à faculdade de Direito (sim, eu praticamente moro na faculdade). A calçada de cimento apresenta algumas saliências, que me levaram a tropeçar. Dadas as circunstâncias do local e do horário, não houve platéia. Não havia ninguém por perto para rir ou para apontar. Tive pelo menos três segundos de desequilíbrio, com a certeza de que iria cair, sem que pudesse fazer nada para evitar. Ao menos deu tempo de escolher a melhor posição para cair, reduzindo o impacto da queda. Usei as mãos para proteger o rosto. E os joelhos para proteger as pernas. As conseqüências em mim foram as menores possíveis. Mas serviram de alerta para prestar mais atenção por onde piso.

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3 thoughts on “Tropeço básico

  1. Detesto cair. Sempre choro porque tenho medo de quebrar os dentes. Espero que você preste mais atenção; é o segredo contra tombos. Aliás caí umas semanas atrás aqui em casa, na soleira da porta.

  2. tem um bom tempo desde a ultima vez que cai.. uns dois anos.. talvez um pouco mais.. e foi feio.. arrebentei minha mão e demorou um bom tempo para que ela voltasse ao normal..agora eu tomo mto mais cuidado..

  3. Vivo trupicando nas saliências das calçadas de São Paulo.Ainda bem que quase sempre consigo recuperar o equilíbrio. Só meus tênis que se desgastam em tempo recorde.

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