Depois que todo mundo da face da Terra já teve a doença, eis que chega a minha vez de pegar o rotavírus. Fora o fato nada animador de que esta doença não possui tratamento (apenas alívio dos sintomas) e que o vírus tenha como “público-alvo” crianças menores de 5 anos, até que não foi tão ruim assim. As primeiras 24 horas são terríveis, dá vontade de se libertar do corpo, arrancar essa carcaça que não funciona e trocar por uma outra mais ativa. Mas depois passa. Depois de 250ml de soro, mais alguns remedinhos na veia, já estou quase de volta ao normal 🙂
Fiquem abaixo com o texto jornalístico que fiz para Redação I na faculdade. Ele foi escrito em setembro, quando a onda de pessoas contaminadas com o vírus ainda era grande. E não reparem nos meus “entrevistados” (minha irmã mais velha e meu colega de aula) 😛 São fontes confiáveis, apesar de tudo 🙂
SAÚDE
Aumenta o número de casos de rotavírus na região
Vírus que costuma atacar predominantemente crianças menores de cinco anos vem atingindo adultos e se alastrando rapidamente pela cidades da metade sul
Nas últimas semanas, o número de casos de pessoas infectadas com o rotavírus aumentou consideravelmente na região de Pelotas. Esse aumento é devido ao fato de que a doença, por ser viral, é transmitida facilmente. A fácil disseminação pode estar contribuindo para transformar o vírus em uma verdadeira epidemia.
As pessoas estão sendo contaminadas, mas não sabem os motivos que as levaram a contrair o vírus, nem o que fazer para evitar o contágio. Muitas vezes não sabem nem ao menos que se trata de uma virose.
A incidência do rotavírus é normal nesta época do ano. Entretanto, a alta quantidade de casos é atípica. Segundo Alethea Zago, 28 anos, médica do Hospital Escola UFPel e do Pronto Atendimento Unimed, esse alto número de casos em um curto espaço de tempo caracterizam uma “epidemia”.
O rotavírus é um vírus com aspecto de roda que é o principal causador de diarréia em crianças menores de cinco anos em todo o mundo. Sua transmissão se dá pela vira fecal-oral, por água ou alimentos, ou por contato direto entre as pessoas ou objetos contaminados. Por conta disso, ele costuma se espalhar em creches ou escolas. Quando uma criança é infectada, todas as demais que convivem no mesmo ambiente acabam ficando suscetíveis a ter o vírus.
A incidência do rotavírus costuma ser alta nos meses de primavera. O rotavírus, diferentemente de outros vírus, permanece vivo por mais tempo no ambiente e é mais resistente, o que torna a sua proliferação mais fácil.
O que há de incomum na recente epidemia na região de Pelotas é que o vírus vem atingindo muitos adultos, o que não costuma acontecer em períodos normais de incidência da doença.
Os sintomas são variáveis. Vão desde um quadro leve, com diarréia líquida e duração limitada, a quadros mais graves, que incluem desidratação, febre, vômitos e cólicas. Também podem ocorrer sintomas respiratórios, como obstrução nasal, coriza, dor de garganta e tosse seca. É possível ainda que o vírus sequer manifeste qualquer sintoma.
O estudante Lucas Lorea Gonçalves, 20 anos, conta que, durante os sete dias que esteve com a doença, sentia indisposição estomacal, dor nas costas, falta de apetite, além de apresentar vômitos e diarréia. “De certo modo, a doença prejudicou meus afazeres, pois sair de casa era um problema dada a inconstância da diarréia e do vômito. A dor também incomodava um pouquinho”, disse ele.
Apesar do incômodos, não há tratamento para o rotavírus. “Só alívio dos sintomas”, informou Zago. As medidas que podem ser adotadas para a melhora incluem repouso, remédios como antieméticos (para náuseas e vômitos) e analgésicos (para dor) e a adoção de uma dieta mais leve por conta dos vômitos. Zago recomenda ainda a ingestão de “pequenas porções de alimentos, várias vezes ao dia”. Também é recomendável beber muita água e soro caseiro. É o que fez Gonçalves: “procurei manter-me hidratado bebendo bastante líquido”.
Como todo vírus, é difícil evitar o contágio. Para prevenir a contaminação por rotavírus, resta apenas seguir as normas padrões de higiene, como lavar as mãos e controlar a qualidade da água e dos alimentos. E evitar o contato com pessoas contaminadas.
Marcadores: querido diário
aqui onde trabalho teve uma onda de rotavirus um mês atrás. da minha equipe de trabalho (5), apenas eu passei ileso.
por enquanto estou escapando, mas creio que não deve ser nada agradável.
Meu filho teve o rotaviros teve q ficar no hospital por dois dias para tomar soro, é muito chato porque crianças pequenas sofrem muito com os sintomas q são horriveis.
Bem, meu filho esta com rotavirus há amis de trinta dias, ele tem apenas 5 meses de idade…nos primeiros 3 dias foram os mais criticos, pois ele chegou ficar desidratado, levei-o ao pediatra e logo em seguida começamos a administrar o soro, que em graças a Deus em 24 horas ele conseguiu se reestabelecer.Porém a diarréia ainda é constante e pelo que sei é altamamente contagiosa, afeta principalmente os bebezinhos, para falar a verdade aqui em casa todos pegamos este virus porém foi de uma forma branda com sintomas bem diferenciados, eu por exemplo apenas tive febre e vomitei, meu filho de 9 anos teve diarreia por 4 dias e dor de cabeça, meu marido teve apenas mau estar, mas o bebe…infelizmente, não teve tanta sorte assim, fiz exames e constatou também um outro virus masi terrivel ainda…ADENOVIRUS…tb especie de rota virus…e como vc mesmo já disse, não existe remedios para a cura..apenas soro e talvez algum remedinho para regenerar o intestino um pouco mais rapido…não vejo a hora de tudo isso terminar…….
pois e, eu como tecnica em emfermagem, ate ja era itima da doenca , e facil quando e nos outros ne? a diferenca e que como profissional, lidei sosinha com o problema. ou vc. pensa q, por ser da saude a gente nao fca com vergonha de dizer ao colega , que quando a cosa apura ,meu, nao tem neguim que segure, seja onde estiver. com quem estiver,e um desespero total essa eu quero ver o MACHAO capaz de prender por ao menos 5 minutos uuuurrrrrraaaa
Estou passando o Carnaval de 2010 como uma rainha:da cama para o trono e do trono para a cama. Peguei esse tal de rotavírus e olha, não é fácil. Começou, de madrugada, com fortes dores no estômago e duas horas depois começaram as diarréias. Dor de cabeça, dor nas costa, enjôo, cólicas. Já estou há dois dias assim.