Category Archives: Uncategorized

Nova geração de serviços online

Duas noticiazinhas básicas encontradas em um passeio desinteressado pelo Google News: uma fala sobre as constantes interrupções a que estão sujeitas os sites da chamada “Web 2.0” (que fornecem serviços de hospedagem de determinadas coisas de interesse do usuário — como o próprio Blogger, que hospeda blogs :P). Bem interessante. É realmente frustrante quando isso acontece. A outra fala dos serviços de favoritos online. Sinceramente, não gostei muito dos sites que foram ali descritos (sou muito mais StumbleUpon.com, porque permite também comentar e compartilhar sites :P). Mas até que o tal de del.icio.us, apesar do nome, não é lá tão esquisito 🙂

Marcadores:

A todo vapor

2006 já iniciou com a corda toda! 🙂
Comecei minha interminável (e extremamente utópica) lista de planos e metas para o ano que se inicia, e incluí nela toda uma aglomeração de desejos, sonhos e anseios, que é como se eu depositasse toda uma carga exagerada de responsabilidade ao ano que se inicia, quando, na verdade, tudo permanece a exata mesma coisa de sempre (a única diferença — não me canso de repetir –, é o numerozinho ao final da data no topo da página :P). Sei lá, vai ver entrei na onda. Estou sentindo que 2006 será, de fato, um bom ano 😀 (e alguém duvida?)
Minha lista de leituras também já está bem extensa (digamos que haja algo em torno de um livro para cada dia do ano). Mas é bom elaborar planos (bem) acima da expectativa (assim a gente fica feliz de poder realizar boa parte deles — se bem que o ideal seria fazer o exato contrário ¬¬ Ah, enfim, viva 2006! \o/).
Também entrei na onda de elaborar previsões infundadas (se os pseudo-videntes e economistas podem, por que eu não poderia? :P), do tipo: “um país europeu vencerá a Copa do Mundo” (talvez a própria Alemanha!!), “Lula será reeleito” (fica fácil supor uma coisa dessas quando, em janeiro de ano de eleições, nenhum outro candidato em potencial ainda não tenha se consolidado na mídia), “algum sertanejo vai morrer” (tá bem, essa foi cruel… mas já é clássica nas listas de previsões das videntes graduadas :P), “um grande desastre natural irá arrasar com alguma cidade qualquer do planeta” (triste, mas possível), e “um novo planeta será descoberto” (ué, por que não?).
Também arrisquei coisas mais facilmente conjuráveis, em nível pessoal, como prever que vou passar de ano (uau!), não farei nada de extremamente útil em 2006 (a preguiça sempre reina, por mais que se tente escapar dela), vou me irritar novamente com a linha editorial da Zero Hora e parar de assiná-la por alguns tempos (em 2005, minha raiva com o jornal durou cerca de 2 meses), vou tirar notas baixas em francês (esse idioma simplesmente não entra na minha cabeça bilíngüe) e continuarei a ser, mesmo que de forma involuntária, extremamente anti-social (ao menos é o que 19 anos de experiência atestam…). Mas essas coisas são tão simples que nem vale a pena chamá-las de “previsões” 😛

Aliás, por que ninguém mais se importou com a adição de um segundo a 2005?
No Brasil não deram muita importância à notícia, aparentemente. Ou acaso alguém saberia me dizer a que hora, exatamente, o segundo extra foi adicionado? (ein, ein ein???) 😛
Mas tudo bem. Um segundo a mais, um segundo a menos… que diferença isso faz na vida de todos nós, pobres mortais? Talvez só tenha relevância para operações que lidem intimamente com a questão dos horários. Para o homos medius, tanto faz que haja um segundo a mais no mundo. Os sistemas de computador e um aeroporto de grande movimentação podem até entrar em um colapso momentâneo. (Mas para um doente em estado terminal numa UTI, um segundo faz toda a diferença…).

Sinto que preciso viver um pouco mais. Assim eu teria sempre o que postar aqui no blog, e não precisaria recorrer a enrolações para encontrar o que dizer 😛 É. Essa parece ser uma boa meta, para encabeçar a lista de planos para 2006:
1. Viver mais.
(Seguido de um imenso espaço em branco… pois viver mais já engloba tudo quanto eu tinha planejado colocar na minha lista de metas — unf, que sem graça! :/ — paredão: elimino ou não elimino o item 1 dos meus planos? :P).

Preciso rever minha lista de metas no 43things.com. Muita coisa que tem lá já nem tenho mais vontade de fazer. É, nossas cabeças mudam (embora, aparentemente, tudo permaneça igual).

Enfim. Aos que chegaram até aqui: Feliz Ano Novo! 🙂

Último post de 2005

Título auto-explicativo.
Até 2006! 🙂 _o/

Feliz Ano Novo

A programação da TV aberta neste sábado tah sendo um verdadeiro suplício. Milhares de artistas se fazendo de simpático, todo mundo esquecendo as diferenças e desejando tudo de bom para todos no ano que se inicia, pessoas que se odeiam se desejando aquelas coisas clássicas (saúde, dinheiro, amor, paz, felicidade…) até para os inimigos, muitos tirando o tempo para rever o que aconteceu no ano que se finda em poucas horas (odeio retrospectivas!!!)… Ahhhh. ACABA LOGO, 2005! 😛

Feliz Ano Novo para todos! 😀
(e, apesar de tudo, também desejo a vocês todas aquelas mesmas baboseiras de sempre…)

Segundo extra

Já decidi o que fazer com o segundo extra de 2005: vou iniciar no 11 a contagem regressiva para 2006.

Oliver Twist

Finalmente terminei de ler Oliver Twist. Foi uma “tortura” (boa) de quase 20 dias, tentando encarar 515 paginazinhas de uma edição de bolso em inglês. Mas valeu a pena. Que venha logo o filme!
Só fiquei meio de cara com a revista Veja. Na edição de 16 de novembro, eles fizeram tudo conforme manda o figurino: falaram sobre o filme (do diretor Roman Polanski, em uma co-produção Inglaterra/França/Itália/República Checa em 2005), disseram alguma coisa sobre o livro (como a questão das workhouses da Inglaterra século XIX, em que as pessoas pobres eram submetidas a jornadas de trabalho intensas e abusivas em troca de comida e habitação) e sobre o autor (de como Dickens escrevia, de sua obra em geral, e coisas do tipo), e até criticaram as atuações e adaptações feitas pelo filme (como a questão de os personagens serem politicamente incorretos na versão impressa, mas perderem parte de sua liberdade de expressão na tela do cinema). Enfim, a crítica da revista foi perfeita: não contou nada de relevante que acontece no livro, mas ao mesmo tempo serviu para incentivar as pessoas a quererem ver o filme (no meu caso, a ler a obra). O problema ocorreu na edição de 21 de dezembro da revista. Numa reportagem aparentemente inocente sobre censura etária no Brasil, eles resolveram colocar exemplos de como ela às vezes acaba sendo arbitrária e/ou insuficiente. Um dos exemplos era o próprio filme Oliver Twist, que recebeu classificação de 14 anos, mesmo sendo um filme com grandes possibilidades de atrair o público infantil (o personagem principal é um menino). Mas a amabilíssima revista Veja resolveu colocar também o motivo da censura. E foi além: sabe-se lá por que cargas d’água eles decidiram que não bastaria simplesmente colocar “por conta das cenas de violência”, e resolveram contar, com todas as letras, qual a cena que especificamente era o motivo da discórdia. O grande problema é que quando li essa reportagem eu ainda estava na metade do livro, e, de fato, a cena descrita na página da revista, acompanhada de uma foto do filme (que, ironicamente, nem mostra a mesma coisa!) só acontece bem no finalzinho do livro. Basicamente, a Veja contou não o final, mas o primeiro grande acontecimento em direção ao fim da obra. Grrr. Mas tudo bem. Um dia eu ainda me recupero desse trauma 🙂 O livro não perdeu a graça mesmo assim; o lado ruim é que fiquei esperando a todo momento que a cena descrita pela revista fosse acontecer, e isso talvez tenha prejudicado um pouco o resultado final da leitura. Mas não é nada que em uns mil ou dois mil anos eu não vá superar naturalmente.
Okay. Li o livro, li a crítica. Pena que as chances do filme passar em algum dos cinemas a que tenho acesso (cidades do interior, cinemas decadentes) sejam remotamente mínimas.

Marcadores: ,

Mundo paranóico

Os Estados Unidos querem construir um gigantesco muro separando a fronteira com o México.
(– e eles não sabem que tudo o que é proibido é mais divertido?)

Coisas de Ano Novo

Bem legal a campanha publicitária de ano novo da RBS TV. O comercial de fim de ano fala da percepção do tempo, e do quanto quando somos criança os dias parecem ser mais longos, porque tudo para nós é novo, e tudo o que é novo é saboreado até o máximo possível… 🙂 Como não podia deixar de ser, o comercial tem cenas meigas e uma mensagem contundente. É bem típico para essa época, mas um tanto mais longo e criativo que os demais — a mensagem que pretende passar é a que no ano novo devemos viver a aproveitar cada segundo (e assim o tempo parecerá passar mais lentamente :D). O negócio é fugir da rotina em 2006!

Particularmente, prefiro o feriado de ano novo ao de natal. Para o ano novo a gente cria expectativas — que podem muito bem não se concretizar, mas elaborá-las já é suficiente para nos deixar feliz. A gente sempre espera que o ano seguinte seja “O” ano…. que seja aquele em que todos os nossos problemas irão se resolver, e todas as dificuldades serão sanadas (só porque mudou de ano!). As coisas podem até estar mal no ano que finda, mas todas nossas esperanças são depositadas no ano que chega… e basta essa esperança de que tudo vai melhorar para que de fato a gente sinta que tudo está melhorando 🙂 Essa história de trocar de ano de tempos em tempos é verdadeiramente mágica. E no entanto, tudo é a mesma coisa, o que muda é o numerozinho ao final da data no topo da página :}

Enfim, desejo que todos aproveitem ao máximo cada um dos 31 milhões de segundos de 2006 🙂 E também que façam planos, mesmo que impossíveis, e que vivam de sonhos, mesmo intangíveis, pois só assim poderão avançar, curtir e aproveitar cada segundo do ano novo que inicia 😀

P.S.: por falar em segundos, decidiram adicionar um segundo a mais nos relógios atômicos em 2005 (isso é feito de tempos em tempos, para ajustar o tempo humano ao tempo da Terra). E então, já decidiram o que vão fazer no segundo extra de 2005? 😀

Final de ano

Todo final de ano é aquela velha melação de sempre; é aquele período do ano em que qualquer um vira seu velho amigo de infância. Todo indivíduo minimamente conhecido que você encontra na rua te deseja “um feliz natal e um próspero ano novo” (a clássica frase pronta de boas festas). E o entusiasmo é tanto que até alguém que você venha a conhecer nesta época vai te desejar tudo de bom no ano que se aproxima (para você e para sua família!). É um sentimento geral de otimismo tão contagiante que até entedia (– que até enjoa!). E você então aguarda o ano novo com tanta expectativa que, dois ou três dias depois de ele efetivamente chegar, você se sente frustrada porque nada do que esperava realmente aconteceu (simplesmente o tempo passou, trocou-se de mês, e tudo continua no mesmo — você é a mesma; a única diferença é que precisa se acostumar a colocar o numerozinho 6 ao término das datas no canto superior direito das folhas do caderno). Isso também vale para os milhares de planos que você pretendia colocar em prática quando o novo ano começasse, mas, ao final do mesmo, percebe que não realizou nem a metade de tudo (isso quando lembra tê-los feito)!
Enfim, é por isso que não gosto do período de festas de final de ano. Mas não dá para ignorar que elas acontecem. Então, fiquem aí com algo tosco escrito enquanto eu aguardava a meia-noite para poder conectar (só para não dizerem que não falei nada sobre o fofíssimo espaço de tempo compreendido entre a chegada do Papai Noel e a retirada dos enfeites já em pleno ano novo).
Embora eu tenha me manifestado contra frases prontas… reservo-me no direito de, mesmo assim, desejar a todos um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo! 😛 (existe outra maneira de dizer isso em menos ou melhores palavras? viva o clichê! \o/)

Receita matemática para um Feliz Ano Novo

Some os momentos felizes
Multiplique as alegrias
Compartilhe as conquistas
Diminua as tristezas
Subtraia as adversidades.
Divida as tarefas
Redistribua os restos
Elimine as diferenças
Equacione as dificuldades
Eleve o amor à máxima potência!
Adicione bom humor na realização das tarefas do dia a dia
Fuja dos ângulos retos: celebre qualquer novo ângulo possível!
Ligue os pontos
Brinque com os polígonos
Invente novas formas geométricas
Sorria em ângulo aberto
Corra de A para B, corra de B para A, corra de B para C. Se cansar, crie novos caminhos: transforme catetos em hipotenusa!
Mantenha a quantidade de amigos na potência máxima
Encare o trabalho como um mínimo múltiplo comum:
A vida é um intervalo aberto
E seu limite é o infinito!

Se for para chorar, que se chore em parcelas
Se for para sofrer, que se sofra em conjunto
Se for para amar, que esse amor seja elevado ao infinito
Se for para querer, que se queira de forma integral
Se for para aproveitar, que se aproveite ao máximo
Se for para somar, que se somem os momentos felizes
Se for para diminuir, que se diminuam as tristezas
Se for para dividir, que se divida o pão
Se for para subtrair, que se subtraiam as adversidades
Se for para adicionar, que se adicione paz ao mundo moderno
Se for para eliminar, que se eliminem os problemas
Se for para equacionar, que se equacionem as dificuldades
Se for para exceder, que o excesso se dê em saúde
Se for para perder, que se perca o medo
Se for para sobrar, que sobre dinheiro
Se for para faltar, que faltem momentos de tédio
Se for para acabar, que acabe log 0

Mas perceba que, embora existam sistemas indeterminados, ao menos nos sonhos, tudo é possível.

A máxima de Occam

Occam’s (or Ockham’s) razor is a principle attributed to the 14th century logician and Franciscan friar; William of Occam. Ockham was the village in the English county of Surrey where he was born.
The principle states that
“Entities should not be multiplied unnecessarily.“”

Trata-se de um princípio científico que diz que quando há dois caminhos que levam a um mesmo resultado, o caminho mais simples é o que tem mais chances de ser o correto. É uma verdadeira lei da simplicidade, que pode ser aplicada a questões físicas como a relatividade (o caminho atingido por Einstein, por ser mais simples, parece mais correto que o de Lorenz).

Entretanto, deve ser usado como meio, e não como fim, na determinação de uma proposição científica ou filosófica.

“The law of parsimony is no substitute for insight, logic and the scientific method. It should never be relied upon to make or defend a conclusion. As arbiters of correctness only logical consistency and empirical evidence are absolute.”

* Curiosidade (in)útil encontrada via StumbleUpon 🙂