Category Archives: amenidades

Como se tornar imortal

… encontrando a pedra filosofal.
Alquimistas do mundo inteiro tentaram em vão encontrá-la. Vá que você tenha a sorte de conseguir achar o Elixir da Longa Vida e o segredo para transmutar qualquer metal inferior em ouro. Se bem que passar por todos aqueles feitiços que protegem a pedra em Hogwarts não será nada fácil. Além do mais, disputar a pedra com você-sabe-quem pode representar um verdadeiro risco à vida. E, você sabe, é preciso estar vivo para se poder atingir a imortalidade.

… quebrando espelhos.
Diz a lenda que quebrar um espelho traz sete anos de azar. Mas com a garantia de se viver por sete anos. Assim, bastaria quebrar um espelho a cada sete anos para alcançar a imortalidade*. O único inconveniente seria ter uma vida azarada. Mas não é nada que alguns galhos de arruda não resolvam.

… fazendo download da consciência.
Para a filosofia do pós-humano, atingir-se-á em breve um ponto da tecnologia em que seja capaz de se fazer download da consciência. Desse modo, bastaria “baixar” os dados da mente para viver em um outro corpo ou em um computador, alcançando, assim, a vida eterna.

… vivendo numa câmara criogênica.
Passar vários anos numa câmara até que se encontre a cura da morte Há um ponto negativo que não deve ser menosprezado: o mundo pode acabar antes disso, e você terá perdido a oportunidade de viver. Em vão.

… entrando para a Academia Brasileira de Letras.
Trata-se de uma espécie diferente de vida imortal. Sua obra será eterna, embora fisicamente você não exista além do tempo de vida padrão. O difícil vai ser se tornar um grande escritor, de talento renomado. Mas vale a pena o esforço, em nome da imortalidade.

… convertendo-se ao espiritismo.
Você passará a crer que viverá para sempre, embora, na prática, terá uma vida com a mesma duração da dos demais. De qualquer modo, a ilusão o fará viver melhor consigo mesmo, na medida em que terá a certeza de que a vida será eterna – e, como bônus, você ainda pode aspirar a ter sua alma aprimorada na próxima reencarnação.

* idéia baseada no comentário de Lynz no post sobre a quebra de espelhos 😛

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Light, Diet, Zero, Max

Refrigerante diet existe há um bom tempo. A imagem da Coca Diet já é clássica. Em terras tupiniquins, desde muito temos a versão diet do Guaraná Antarctica. As versões light são um pouco mais recentes. Tem a Coca Cola, alguns guaranás, e outros refrigerantes. Mas a grande novidade na linha do tempo dos refrigerantes fica por conta das bebidas em versão Zero e Max. Os refrigerantes Coca Zero e Pepsi Max foram lançados recentemente no Brasil. Mas em que, afinal, diferem as versões Light, Diet, Zero e Max dos refrigerantes?

Em linhas gerais, e conforme parâmetros ditados pela ANVISA, a grande diferença entre alimentos diet e light é que o alimento diet deve ser isento e o light deve apresentar uma redução mínima de 25% de nutrientes ou calorias em relação ao alimento convencional. Como conseqüência, tem-se que o alimento light não é indicado para pessoas com necessidades específicas de alimentação (ex.: diabéticos, pessoas com colesterol alto, etc.), a menos que o alimento light apresente eliminação total de algum nutriente (ex.: refrigerante light não tem açúcar).

Assim, ao menos na prática, não há diferenças concretas entre refrigerante light e diet. Mas, dependendo do produto, pode haver diferenças mínimas quanto à quantidade calórica na versão diet, ou a quantidade de açúcar na versão light, por exemplo (caso exista algum produto com versão light e diet concomitantemente).

Já as versões Max e Zero são também sem açúcar e sem calorias, e foram desenvolvidas com o objetivo explícito de agradar o paladar do consumidor jovem (supostamente mais exigente).

As duas versões foram lançadas inicialmente no Rio Grande do Sul (mais especificamente, na região metropolitana de Porto Alegre) e ambas as empresas objetivam expandir as vendas para todo o país até o final do ano.

De acordo com a Gazeta Mercantil, as empresas responsáveis pela distribuição dos refrigerantes no estado se dizem surpresas com o fato de as novas versões dos dois refrigerantes, com características tão parecidas, terem sido lançados mais ou menos na mesma época e exatamente no mesmo lugar (Mera coincidência? Ou uma ousada estratégia de marketing?). A Pepsi já tinha usado Porto Alegre como incubadora de dois de seus produtos (Pepsi Twist e Pepsi X). A novidade reside no lançamento da Coca Max primeiro aqui no Sul.

Quanto ao sabor, a Coca Zero busca se aproximar do sabor do refrigerante convencional (no caso, tenta ser uma alternativa intermediária entre o pavoroso sabor do light e o viciante sabor tradicional da Coca). Já a Pepsi Max seria uma Pepsi adaptada ao gosto brasileiro. As novas versões para os dois refrigerantes já eram vendidas em outros países anteriormente.

Agora alguém me explica por que toda essa confusão terminológica? Não seria mais fácil (e completamente menos vendável, eu confesso) denominar as diferentes versões dos refrigerantes de “sem açúcar”/“com menos calorias” e “para jovens”? Existe alguma outra função para esses termos agregados ao nome dos refrigerantes senão causar confusão na cabeça das pessoas?

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