Category Archives: microblogging

Twitter Poster

O TwitterPoster é um mashup que procura posicionar as fotos dos usuários do Twitter em um ranking visual, no estilo de um pôster. Quanto maior o número de seguidores, mais alto no pôster aparece o indivíduo. Os usuários com o maior número de seguidores em uma determinada circunscrição geográfica aparecem com fotinhos maiores. O resultado é uma representação visual da Twittosfera, separada por países e regiões do mundo.

Na imagem/link acima, você pode conferir a representação visual da Twittosfera brasileira. Dentre as fotos maiores, destaque para CrisDias (primeiro brasileiro do Twitter) e Edney Interney (maior número total de seguidores no Brasil).

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Microblogs e a cobertura do incêncio na California

Esta matéria do G1 compara a cobertura em microblogs do incêndio na Califórnia com o papel desempenhado pelos blogs no 11 de setembro. Não sei se o impacto chega a ser tanto assim (só o tempo irá dizer), mas é interessante notar o quanto o Twitter tem se consolidado como ferramenta para coberturas em ‘tempo real’ – especialmente para cobrir acontecimentos com desdobramentos suficientes para demandarem um acompanhamento estilo “minuto a minuto”.

O Los Angeles Times mantém uma conta no Twitter apenas para atualizações sobre o incêncio.


okay, talvez não tão no estilo ‘sempre atualizado’

Ainda segundo o G1, outra “modalidade emergente” de jornalismo [embora seja questionável que se trate realmente de jornalismo] que tem se destacado na cobertura do incêncio é o uso da Wikipédia como uma espécie de cronologia em tempo real dos acontecimentos.

Via Carnet de Notes.

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Um Twitter Pro, sem limite de tamanho?

Tudo começou em uma conversa telefônica entre Robert Scoble e Dave Winer. Scoble afirmou que não se importaria em pagar U$10 por mês para poder enviar atualizações de mais de 140 caracteres no Twitter, baseado no fato de que a esmagadora maioria dos usuários que os seguem acompanham as atualizações pela web, e não pelo celular (a justificativa para serem apenas 140 caracteres é justamente para se poder enviar e receber atualizações via SMS). Mas, espera aí… qual seria a utilidade prática do Twitter, não fosse a cruel imposição de limitação de caracteres? Talvez o microblog perdesse metade da graça sem a limitação de espaço (ou talvez não… os usos são imprevisíveis, e microblogging sem limitação espacial poderia gerar novas funções interessantes para o Twitter… tudo é relativo).

As opiniões se dividem na blogosfera. Para Nathaniel Payne, sem a limitação de caracteres, o Twitter perderia a razão de ser: “Como você chama o Twitter sem a limitação de caracteres? Um blog!”. Já Ian Betteridge coloca o valor da brevidade acima de tudo. Em maio deste ano, Jason Calacanis tinha feito um post sobre uma possível cobrança de $250 por ano no Twitter, mas por um motivo contrário – para ele, esse seria um valor justo, considerando-se a quantidade de pessoas que recebe por SMS as dezenas de atualizações diárias que ele faz no Twitter.

O Twitter Hacks sugere uma saída irônica: basta mudar para o Pownce. Lá as atualizações não têm limite de tamanho.

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Twitter X Jaiku

O que é essencial para atingir o sucesso — ter uma ferramenta versátil e abrangente, e contar com o apoio do Google, ou possuir uma base sólida de usuários, apesar de apresentar recursos menos requintados? A recente aquisição do Jaiku pelo Google é um dos assuntos mais falados nos últimos dias, inclusive no Twitter (o microblogging rival, mais simples, porém com mais usuários).

Mas o que, afinal, levou o Google a optar pelo segundo (ou melhor, terceiro) serviço mais popular de microblogging?? Há quem diga que o Jaiku seria na verdade um site de micro-moblogging (“that’s micro-blogging like twitter + mobile blogging”), tamanha a integração com dispostivios móveis. Tim O’Reilly (entusiasta do Jaiku) diz que o Google preferiu o Jaiku ao Twitter (já que, ao menos teoricamente, dinheiro não parece ser problema) justamente para poder apostar mais em mobilidade. Aliás, de certa forma, esse objetivo fica ainda mais explícito com a nota oficial do Google sobre a aquisição.

Seja qual for o motivo, o importante é que os microblogs vêm ganhando maior destaque.

Particularmente, prefiro o Twitter. Até pelos interessantes usos jornalísticos que ele já vem recebendo. Mas dependendo do rumo que o Google der para o Jaiku, posso até mudar de idéia com o tempo…

Update 11/10 — como agora o Jaiku está restringindo novos cadastros… informo a quem interessar possa que disponho de convites para o site (vantagens de se cadastrar uma semana antes da aquisição…). Oferta válida para os primeiros que se manifestarem via caixinha de comentário, ou enquanto durar o estoque.

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O estado da twittosfera, no Brasil e na Argentina

Ontem o Twitter Facts publicou uma série de dados sobre a twittosfera argentina. As informações permitem observar, por exemplo, que os primeiros usuários do Twitter na Argentina apareceram no final de 2006, e que há hoje [okay, ontem, mas não deve ter mudado muita coisa em um dia] 896 contas ativas no país. Há ainda dados sobre as tendências com relação a manter as atualizações públicas ou privadas, manter uma maior ou menor lista de seguidores e seguidos, e a quantidade de atualizações que os usuários mais ativos já fizeram (o campeão é o jornal La Nación, com 6.418 atualizações).

Mas o mais legal de tudo não são os dados sobre a twittosfera argentina, e sim as informações relativas ao estado do Twitter no Brasil. O estudo sobre a twittosfera brasileira foi feita em meados de agosto, período em que, segundo o próprio blog aponta, iniciava a ‘popularização’ da ferramenta no país. Até então, éramos 421 twitteiros. A média de seguidores e seguidos era bastante baixa (se comparada ao modo como está a situação atualmente) e o maior atualizador também não era uma pessoa, e sim um veículo (o Jornal de Debates, com 1.955 atualizações; curiosidade: a segunda conta com maior número de atualizações era a do professor Henrique Antoun, que também figurava na lista dos que mais seguiam outros twitteiros). Outro ponto interessante é que os brasileiros começaram a usar o Twitter muito cedo (em julho de 2006 – o Twitter existe desde março do mesmo ano).


evolução do número de usuários no Brasil, de julho de 2006 a agosto de 2007

Muita coisa deve ter mudado desde agosto. Mesmo assim, vale a pena conferir o estudo. Esses dados, juntos com o ranking da twittosfera em português (elaborada pelo Cris Dias, o primeiro brasileiro a se cadastrar no Twitter), ajudam a ter uma boa noção de como é o perfil dos usuários do Twitter no Brasil. Na Argentina, há o Tuitiar.com, uma iniciativa de Darío Gallo e Pablo Mancini (os mesmos do 20Palabras.com) que procura reunir os usuários argentinos do Twitter, a partir do próprio Twitter.

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Jornalismo em 20 palavras

É possível contar uma notícia completa em apenas 20 palavras? Essa é a proposta do 20palabras.com, projeto dos jornalistas argentinos Dario Gallo e Pablo Mancini, no qual 20 jornalistas (presença cabalística do número 20?) enviam as atualizações pela web ou por dispositivos móveis, se possível a partir do próprio local do acontecimento. O resultado são notícias curtas, informativas, publicadas em estilo blog (das mais atuais para as mais antigas), para serem lidas preferencialmente em dispositivos móveis, e que servem como ponto de partida para conhecer os fatos que acontecem no mundo. Útil para não se perder por aí com tanto caos informacional.

Há três critérios de hierarquização das notícias: cronológico (coluna principal), editorial (coluna Esenciales 20P) e por popularidade (nuvem de tags, com os temas mais falados do dia).

O site conta ainda com blogs, podcast, e permite comentários nas notícias.

Em tempo: os comentários podem exceder 20 palavras.

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Meme no Twitter?

Hoje faz seis anos que dois aviões se chocaram contra as torres gêmeas do World Trade Center e mudaram o mundo. Em uma data tão estigmatizada como essa, fica difícil não lembrar o que acontecia há seis anos atrás com a gente e com o mundo.

E foi assim, de forma mais ou menos caótica, mas organizada, que hoje, seis anos depois da tragédia do WTC, muita gente decidiu atualizar o Twitter com uma frase curta que sintetizasse o que estava fazendo há seis anos atrás. Fica a pergunta: Seria esse o primeiro grande meme do Twitter?

(Via Interney)

Em tempo: participei também, mesmo sem querer, tal é o poder dos memes… 😛

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Explorando o Twitter

O Twitter é um microblog. Um microblog é uma ferramenta que permite atualizações rápidas e curtas, e, se possível, a partir de uma multiplicidade de suportes diferentes (é possível atualizar o Twitter, por exemplo, pela web, por IM, ou até mesmo pelo celular – por SMS ou Internet móvel). Há outras ferramentas de microblog por aí, como o Pownce e o Jaiku (o que mais se assemelha ao modelo do Twitter), mas o interessante do Twitter é a limitação de espaço. As micropostagens não podem ultrapassar 140 caracteres (é o mesmo tamanho máximo para o envio de uma mensagem de celular por SMS).

Há ainda o Tumblr, que tem um formato interessante, e permite não apenas textos, mas também imagens, fotos, citações, diálogos, links e vídeos. Mas, dada a multiplicidade de formatos que aceita, o Tumblr se situaria na verdade em uma categoria intermediária entre blogs e microblogs (os tumblelogs).


busca comparada por quatro microblogs via Google Trends.

O Twitter existe desde o ano passado. Criado em março de 2006 e tornado público em agosto do mesmo ano pela Obvious, o Twitter teve um crescimento rápido ao redor do mundo. No Brasil, o hype só foi começar mesmo lá por meados de agosto de 2007. Foi em agosto também que surgiu o primeiro ranking para mapear o crescimento e a popularização dos usuários em língua portuguesa.

O que se pode fazer com o Twitter

A idéia original do Twitter é a de se postar o que se está fazendo no momento. O tamanho reduzido da postagem aliado à multiplicadade de modos de se poder atualizar poderia levar a uma prática que beirasse ao voyeurismo. Poderia. Entretanto, a parte mais legal do Twitter é o fato de que seus usuários têm se apropriado da ferramenta para fazer usos interessantes do sistema. E um desses exemplos é o uso do Twitter como ferramenta jornalística.

Desde o final de agosto, está no ar o ReporTwitters, um site dedicado a jornalistas que queiram utilizar o Twitter como ferramenta de trabalho. A idéia é mostrar os bastidores da produção da notícia através do Twitter, ou então usar o próprio Twitter como meio para encontrar e entrevistar fontes espalhadas pelo mundo.

vários outros usos possíveis para o Twitter, como usá-lo para fazer a cobertura ao vivo de um evento, para notícias, para falar sobre si mesmo (a proposta inicial), para comunicação entre integrantes de um grupo de trabalho, para escrever uma história de ficção experimental em trechos de 140 caracteres, para fazer perguntas (embora os demais twitters tenham a tendência a crer que toda e qualquer pergunta é meramente retórica), como um miniblog genérico (dá até para postar links, cujas URLs são automaticamente compactadas por serviços terceirizados como o TinyURL)… enfim, há uma infinidade de possibilidades. E todas elas requerem uma mega readaptação por parte do usuário ainda não acostumado a reduzir frases e idéias complexas a míseros 140 caracteres.

Um uso interessante possível para o Twitter é estabelecer diálogos coletivos de modo assíncrono. Para isso, basta colocar uma @ antes do nome do usuário para quem se quer dirigir uma determinada atualização, e essa pessoa será notificada da nova mensagem.

Assim, embora na prática não haja a possibilidade de se adicionar comentários a uma determinada postagem – como nos blogs -, o Twitter consegue manter a possibilidade de conversação entre indivíduos a partir do envio de mensagens direcionadas.

Indo além do próprio Twitter

O Twitter tem a plataforma aberta, o que significa que qualquer um pode utilizar o código do sistema para buscar usos criativos. Há uma infinidade de sites e programas derivados do Twitter. Um exemplo é o TwitterDigest, que permite criar feeds de periodicidade diária a partir das atualizações de um número limitado de pessoas. Há também o Twittervision, que se propõe a situar as últimas atualizações ao redor do mundo em um mapa mundi. É possível até mesmo programar o Twitter para lembrá-lo de fazer alguma coisa importante, como se fosse um serviço de timer.

(Alguns aplicativos que surgem acabam sendo um tanto inúteis, como o Twitter Comic Book, que mistura as atualizações do Twitter de uma determinada pessoa com fotos aleatórias encontradas via Flickr)

Dentre os recursos do próprio Twitter, é possível obter uma interessante visualização em 3D de suas atualizações em conjunto com a de seus amigos e amigos dos amigos através do Explore Twitter.

O site ainda não tem uma versão em português. Mas há o Gozub, um microblog totalmente brasileiro. A cópia é tão descarada que a frase-mote do site brasileiro é “O que você está fazendo?”. O Gozub também adota a terminologia de “seguidores” e “seguidos”. Enfim, é praticamente uma versão brasileira do Twitter. Mas com funcionamento independente, o que contribui para que constitua apenas um gueto, na sua maioria de jovens com idade inferior a 18 anos.

Já o jornal 20minutos, da Espanha, resolveu ser feliz ao extremo e criar seu próprio serviço de micropostagens – limitado a 150 caracteres e com grandes semelhanças com o Twitter.

Explorando ao máximo sem sair do próprio Twitter

É fundamental aprender bem as regras de funcionamento do site para poder explorar o Twitter ao máximo. Os comandos são simples, e podem ser usados a partir do celular, de um programa de mensagens instantâneas (como o Google Talk), ou pela web. Para acessar na web do celular, basta apontar o navegador para m.twitter.com. SMS e IM podem ser configurados a partir do site do Twitter. Por enquanto, ainda não há um número de SMS no Brasil para fazer as atualizações, o que acaba encarecendo um pouco o uso do Twitter por essa via.

Enfim, talvez o Twitter não seja o microblog mais eficiente que existe. O próprio Pownce apresenta bem mais utilidade. Além de
postagens curtas (e não tão limitadas em tamanho quanto no Twitter) também é possível administrar uma rede de contatos e enviar e receber arquivos (de até 10Mb) pelo Pownce. Mas o diferencial do Twitter é o público… E o uso criativo que essas pessoas fazem da ferramenta.

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Será que a moda pega?

Primeiro foi a BBCBrasil. Agora tem também o Último Segundo. Aos poucos, os jornais brasileiros estão entrando na onda do Twitter. Em geral, também tem aumentado o número de usuários brasileiros por lá (ou seja, mais opções do que ler, mais gente apta a seguir os outros).

O uso do Twitter para envio de últimas notícias é interessante, pois permite que as pessoas recebam no celular, via SMS, as últimas atualizações do que acontece no Brasil ou no mundo. Mas isso também requer uma gigantesca readaptação da linguagem jornalística, pois a pessoa que irá redigir essa notícia adaptada para o Twitter deverá fazê-la sem excecer os limitadíssimos 140 caracteres permitidos a cada mensagem no Twitter.

Problemas práticos:

– Qual a quantidade ideal de notícias por dia? (considerando que muitos optam por receber as atualizações do Twitter pelo celular, é preciso ter um pouco de parcimônia…)
– Que tipo de linguagem utilizar? (tipo, colocar só o título da matéria seguido de um link, ou dar a informação principal, mesmo que não caiba o link?)
– Local X Global? (a ferramenta poderia adquirir usos interessantíssimos se se utilizasse para divulgar notícias hiperlocalizadas)

Mais Twitter.

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Microblog

Sem tempo para fazer posts longos e profundos? Que tal criar um microblog? A idéia de fazer um blog minimalista, com posts curtos e visual bem clean vem se popularizando na rede. É bem verdade que se perde metade da graça dos blogs. Mas tem maluco para tudo nesse vastíssimo e plurívoco mundo virtual
Um exemplo de ferramenta com essas características é o Tumblr. Basta informar seu e-mail, uma senha, um endereço, e o microblog está pronto. Depois, é só escolher um modelo, colocar um título na página, e sair postando. Há seis opções de posts pré-configurados: texto, foto, citação, link, diálogo e vídeo. Você escreve, e o site se encarrega de formatar para publicar. Tudo rápido, simples e fácil. O sistema conta ainda com serviço RSS. Talvez valha a pena, não como um substituto, mas como um complemento aos blogs.
A grande falha do Tumblr é não permitir conversação: não há espaço para comentários.

Este é o microblog que criei para testar o sistema: aforismos.tumblr.com

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