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Maldito caixa eletrônico!!

Dirigi-me a um caixa eletrônico agora de tarde com três propósitos: 1) verificar meu saldo; 2) tirar uma quantia considerável de dinheiro para a viagem; 3) regularizar a situação do meu CPF antes de viajar (sempre esqueço de fazer as cruéis e aparentemente sem sentido declarações de isento pela Internet…). Chegando lá (chamar de “lá” é um pouco de exagero: o caixa fica a duas quadras daqui de casa), deparei-me com uma fila gigantesca. Nunca tinha visto uma fila tão grande assim para um simples caixa eletrônico no meio de uma universidade, mas deduzi que se tratassem de pessoas que buscavam pagar alguma conta ou algo do tipo (hoje é dia 4; as contas geralmente vencem dia 5… as mensalidades da universidade vencem dia 6… é perfeitamente lógico). Depois de esperar meia hora, eis que eu era a segunda da fila. Primeiro, o carinha imediatamente atrás de mim sai indignado porque a moça diante do caixa disse que o saque não estava disponível (faltava dinheiro na máquina). Okay, ainda posso cumprir dois dos meus objetivos. Permaneço na fila. Logo depois, aparece o rapaz do banco para fazer a reposição do dinheiro. Ele pergunta se eu pretendia fazer saque, digo que não, e ele permite que eu continue na fila. Outras pessoas atrás de mim desistem de esperar. A moça na minha frente levou uma eternidade para digitar os números do código de barras da conta que ela queria pagar (quem mandou não imprimir direito o boleto!). Ela tentava, tentava, e só dava erro. Minha paciência só diminuía. A do rapaz do banco também. Quando a moça finalmente desistiu, o rapaz do banco tomou o cartão da minha mão, colocou na máquina, e perguntou o que eu queria fazer. Fiquei com medo, não consegui pensar direito, mas acho que disse que pretendia regularizar meu CPF. Ele tentou abrir para mim essa opção, e me deixou na tela de digitar os dados. Bom, ver o saldo poderia ficar para depois, pensei. Ao menos o CPF poderia ser regularizado. Comecei a digitar os números, com pressa, e quando fui colocar os dígitos do título de eleitor, eis que vem a indignação: a tecla zero não estava funcionando. E eu ia precisar de muitos zeros para preencher aquele campo! O rapaz simplesmente disse “sinto muito”, tirou meu cartão da maquininha e começou a operação de reabastecê-la de dinheiro. Previsão de término: pelo menos uns 30 minutos. Resultado: não vi meu saldo, não saquei dinheiro, não regularizei meu CPF. Ou melhor, fiz a declaração de isento convencional pelo site da Receita, e a julgar pela ausência de mensagens de erros, eles aceitaram o processo, mesmo eu estando irregular por não ter “declarado” nada no ano passado. Em outras palavras: minha ida até o caixa eletrônico foi completamente inútil. Eu nem precisava ter saído de casa hoje… Humpft.

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7 de setembro em Brasília

(Quase) tudo pronto para ir para Brasília. Passagens aéreas compradas, mala preparada, bagagem de mão planejada… Só falta terminar de preparar a apresentação (e tomar coragem para apresentar), providenciar o trecho rodoviário Pelotas-POA-Pelotas, fazer os trabalhos de Redação e Assessoria de Imprensa (para amanhã!), terminar de ler dois livros e entregar pelo menos três nas bibliotecas das faculdades. Minha segunda-feira não vai ser nada divertida.
Pretendo tentar postar de lá, algo tipo um diário de bordo da viagem. Pretendo. Não sei se vou ter acesso a computadores.
Mas se não der, domingo que vem estarei de volta, e farei um mega post falando sobre tudo o que vi lá em Brasília 🙂
Se der tempo, ainda posto alguma coisa amanhã.

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“O Grito” vale 2 milhões de M&M’s

Na semana passada, a Masterfoods*, empresa norte-americana que fabrica os chocolates coloridos M&M’s, lançou uma promoção absurda (mas criativa) para divulgar a nova versão dos chocolates, os M&M’s dark. A tarefa proposta era simples: quem encontrasse o quadro “O Grito”, de Edvard Munch, levaria 2 milhões de bolinhas da nova versão do chocolate (o equivalente a cerca de 40 mil embalagens de M&M’s, com valor total aproximado de U$22 mil).
“O Grito” e “Madona”, obras de Munch, ambas de 1893, haviam sido roubadas no dia 22 de agosto de 2004. Dois homens armados invadiram o Museu Munch, em Oslo (capital da Noruega), e levaram as pinturas na frente de dezenas de turistas.
A promoção do M&M’s foi lançada dois anos depois do roubo, no dia 22 de agosto de 2006. Bizarro ou não, o quadro foi encontrado pouco tempo depois do lançamento da campanha. As duas pinturas de Munch foram recuperadas pela polícia norueguesa nesta quinta-feira, 31 de agosto. A polícia norueguesa ainda não se manifestou a respeito da recompensa.
A pergunta que não quer calar: será que os policiais noruegueses só foram atrás do quadro porque queriam os 2 milhões de confeitos? 😛
A Masterfoods prometeu que vai honrar seu compromisso: dará 2 milhões de confeitos na versão dark para a polícia norueguesa. Mas a entrega do prêmio ficará condicionada à comprovação da autenticidade da obra.

* Masterfoods: braço corporativo para as operações de alimentos, lanches e rações da Mars Incorporated, a Masterfoods é uma das líderes mundiais na fabricação de alimentos. Algumas de suas marcas mais famosas são M&M’s (oh!), Snickers, Uncle Ben’s, Pedigree e Whiskas.

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Eleições vazias

A cada dois anos é sempre a mesma coisa. Mudam os candidatos, mudam os cargos que estão sendo disputados, muda o motivo das eleições. Mas o discurso é sempre o mesmo.
O diferencial deste ano fica por conta das frases-clichê anticorrupção. Temas como renovação ética e mudança política têm proliferado na propaganda eleitoral gratuita pela televisão e pelo rádio. E o que mais chama a atenção é que esses termos são usados não só pelos candidatos de partidos que fazem oposição ao governo, mas também de partidos que já estão no poder!
Enfim, a crise política é generalizada. Entretanto, o problema é que o uso excessivo dessas palavras esvazia-as de sentido. Além disso, desvia-se do destaque necessário às propostas (partidárias) que realmente valham a pena e que precisam ser feitas. Afinal, os candidatos estão lá para serem eleitos para administrar o país. Apesar das aparências, não se trata de um festival para escolher quem tem a melhor campanha.
Todo mundo espera que os próximos candidatos no mínimo pretendam ser diferentes do atuais ocupantes dos cargos públicos eletivos que estão em jogo (principalmente com relação aos candidatos a deputado federal e deputado estadual, por conta dos recentes escândalos de corrupção). Do contrário, não haveria necessidade de renovação. Mas e o que eles pretendem fazer para mudar a situação?
Ao contrário do que diz a máxima de Maquiavel, talvez os fins não justifiquem os meios. Ou até poderiam justificar. Mas que meios seriam esses?
Com o tempo curto na televisão, poucos candidatos apresentam suas propostas (fins), e o modo como pretendem realizá-las (meios). A preferência parece ser por chamar a atenção, da melhor forma possível. A nova lógica é vencer as eleições (fim), destacando-se da massa de candidatos iguais de forma criativa (meio). Depois de eleito é que o candidato vai pensar em seu programa governo, em seu comprometimento com a população. Se não der certo, é só mudar de partido…
Assim, o que se vê são campanhas vazias de sentido. Os candidatos fingem que estão em campanha eleitoral. Os eleitores fingem que compram as suas idéias. O resultado disso tudo é que parece que o objetivo dos candidatos passou a ser simplesmente vencer a eleição. Não é mudar o país. Depois ninguém entende por que as pesquisas mostram que as pessoas não se lembram em quem votaram nas últimas eleições. Falta comprometimento político nesse país. Falta conscientização. Faltam verdadeiros partidos políticos, pautados por idéias basilares e comprometidos com princípios éticos.

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Happy Blogday!

Meu tempo está se esgotando (já é quase setembro :P), mas mesmo assim não queria ficar sem postar minha lista de 5 indicações de blogs:

Do blogroll

Todos os blogs que estão ali são bons, do contrário não estariam ali… Parece meio injusto escolher só 5, mas… se você quiser visitar só 5, vá ao Blog de Lynz, e Blog del Ciervo Ermitaño (ambos são de rapazes da Espanha, eles falam de tudo e os posts são muito bons), Pensamentos escassos, Idéias ao vento, Garotas Zipadas, Argamassa… Ah, enfim, TODOS são excelentes e mereciam ser listados aqui (não é à toa que estão no blogroll :P).
(Não coloquei os links de propósito. Assim vocês precisam se dirigir até o blogroll, e de repente podem acabar descobrindo um blog novo sem querer 🙂

De fora do blogroll, mas que costumo ler também

Ponto Media
John Battelle’s Seachblog
Societiq
Intermezzo
eCuaderno

Todos são estrangeiros e falam de comunicação, jornalismo e/ou novas tecnologias. Precisa falar mais? 🙂

Mais informações sobre o Blog Day.
Technorati tag:

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Too much information

Infelizmente, não se fazem mais dias-Unibanco¹ como antigamente. Míseras vinte e quatro horinhas parecem cada vez menos suficientes para encaixar as milhares de tarefas do dia-a-dia. Por isso que o blog acaba ficando meio renegado. E o pior de tudo é que depois do feriado da semana que vem começam as minhas provas, uma atrás da outra, nas duas faculdades concomitantemente. Se eu não explodir (excesso de informação… altas quantidades de processamentos de dados… um HD explodiria!), o blog continuará com a “programação normal” (se bem que nunca consegui manter a unidade temática… posso considerar que o “normal” é o caos atual?), mas com postagens (bem) mais esparsas. Ou então no ritmo que está agora (se bem que se fosse para continuar no mesmo ritmo que está, este post perderia totalmente o sentido…).

¹ Durante boa parte da minha infância eu tentei entender por que o Unibanco disponibilizava 30 horas por dia a seus clientes, ao passo que os demais bancos forneciam no máximo as reles 24 horas de um dia normal. O motivo é sem graça :/ Quer dizer, eles foram relativamente criativos ao escolher o nome (ou slogan, sei lá) “Unibanco 30 horas”. Mas a justificativa é tri sem graça: são 6 horas com o banco aberto + 24 horas de atendimento pelo telefone (e, mais recentemente, online). A explicação faz perder toda a mística por trás da idéia de que quem tem conta no Unibanco possui(ria) dias mais longos. Mas, de qualquer modo, queria que meus dias tivessem pelo menos 30 horas. Ou 48 (vida dupla, dias duplos!). Se bem que nesse caso não iria custar nada arredondar para 50 horas para facilitar os cálculos 🙂 (50 horas por dia, 30 dias por mês = 1500 horas por mês \o/). Pena que o World Jump Day não é uma idéia factível/não deu certo (see results). Daí era só pular um zilhão de vezes e teríamos dias mais longos aqui na Terra 😀 (Inédito! Minha “nota de rodapé” – ou o que teoricamente representaria uma – é maior que o próprio post!)

Estudante de Direito

Alguém me explica em que ponto deste ano me tornei uma estudante de Direito? Eu sempre preferi o Jornalismo (isso é fato). Mas desde algum momento do início deste ou do finalzinho do último semestre, eu me tornei uma estudante de Direito completa. Com direito a estágio na Justiça, bolsa em projeto de extensão, e participação na representação discente! Mais um pouco e eu começo a fazer concursos e a citar legislação em conversas da vida diária o.0 A perspectiva é assustadora. Quase não sobra tempo para as leituras furtivas de livros reacionários sobre o Jornalismo nos interstícios entre uma atividade jurídica e outra…

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O Orkut e a Justiça

Rumores diziam que a Google esteve perto de ter de fechar suas operações no Brasil esta semana por conta do impasse Orkut X Ministério Público. Não sei se foram só rumores. Mas ao entrar no Orkut a gente se depara com o seguinte aviso:

E as mudanças não se limitam ao aviso: os termos de uso do site de relacionamentos também mudaram. Agora, a maioridade é obrigatória (e antes também não era??), e o site não mais se responsabiliza por conteúdo ilegal colocado por usuários. Também há políticas para coibir a criação de perfis falsos, como a impossibilidade de permitir dois nomes de usuário iguais, ou impedir a criação de perfis com nomes protegidos por marcas comerciais ou por lei de direitos proprietários.

Dos termos de uso do site:
“International users agree to comply with all local rules regarding online conduct and acceptable content, including laws regulating the export of data from the United States or your country of residence. You are solely responsible for your conduct and any data, text, information, graphics, photos, profiles, audio and video clips, links and other content (“Materials”) that you submit, post, and display on the orkut.com service”

Ou seja: use seu Orkut por sua própria conta e risco. Os usuários agora estão sujeitos à legislação local de seu país de origem. (Essa é uma indireta bem direta para o Ministério Público, huh?)

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O ex-planeta Plutão

Plutão já não é mais um planeta. A decisão de rebaixá-lo foi tomada nesta quinta-feira, em Praga, no plenário da 26ª Assembléia Geral da União Astronômica Internacional. Também foi resolvida a polêmica que envolvia outros três corpos celestes candidatos a novos planetas do sistema solar. Plutão, o tal de UB313 (“Xena”, e sua lua Gabrielle :P) e Ceres receberão uma classificação própria: planeta anão. Uma terceira categoria de elementos é a de pequenos corpos (como asteróides, cometas, satélites naturais…).

“O rebaixamento de Plutão será uma das ausências mais sentidas nos livros de ciências do ensino básico, ao lado da separação entre as repúblicas de Sérvia e Montenegro, na Europa, reconhecida em julho” (da Folha Online)

Triste, não? Mas parece que as mudanças recentes no planeta Terra, e em sua relação com os demais planetas, ainda não estarão presentes nos livros didáticos brasileiros de 2007. Há muita burocracia para fazer alterações desse tipo. Entretanto, nada impede que uma universidade formule perguntas do tipo “Quais são os 8 planetas do Sistema Solar?” já na edição 2007 de seus concursos vestibulares.
Consolação absurda: ao menos ficou mais fácil para decorar o nome dos planetas.

As pessoas mais altas se dão melhor na vida

Os primeiros resultados de um estudo americano mostram que as pessoas mais altas são mais espertas e têm mais chances de receber maiores salários. Isso se daria pelo fato de que elas possuem uma tendência maior a procurar empregos mais “a sua altura”. “Tall people are just smarter than their height-challenged”, diz a nota da Reuters, publicada ontem.
O estudo “Stature and Status: Height, Ability, and Labor Market Outcomes” foi conduzido durante vários anos pelas pesquisadoras Anne Case e Christina Paxson para o National Bureau of Economic Research. Mas mesmo a seriedade da pesquisa não evitou que a notícia sobre os seus primeiros resultados fosse parar na categoria “Odd News” do Yahoo! 😛
— Então quer dizer que meus menos de 1,60m de altura poderão arruinar minha vida profissional? Fala sério! Talvez a altura possa influir um pouco na posição que a pessoa irá ocupar na vida, mas esse provavelmente seja apenas um dos fatores que irão determinar um futuro profissional bom ou ruim – o resto inclui empenho pessoal, capacidade de aprender e reter conhecimentos, peso (por que não?), ambiente de criação, oportunidades…