Category Archives: amenidades

O aluno ideal

O aluno ideal é aquele que assiste a todas as aulas, participa ativamente das discussões, sempre tem algo de relevante para dizer sobre qualquer assunto, nunca se atrasa, está sempre de bom humor e leva os estudos a sério.

O aluno ideal compra todos os livros da bibliografia básica de cada disciplina, e ainda se arrisca a ler pelo menos partes das referências que constam na bibliografia complementar. Ele mantém uma biblioteca atualizada em casa com as obras mais importantes relativas às temáticas que lhe agradam – o aluno ideal possui interesses específicos, embora consiga facilmente dominar uma conversa sobre qualquer assunto.

O aluno ideal estuda um pouco da matéria a cada dia, de modo que, quando chega a época de provas, ele só precisa retomar o que já foi apreendido ao longo do semestre.

O aluno ideal dá tudo de si em atividades extras e trabalhos acadêmicos. Ele se dedica ao máximo não pela nota, mas pelo conhecimento que aquela tarefa poderá lhe proporcionar.

O aluno ideal nunca leva dúvidas para casa. Ele sempre as tira diretamente com os professores, aproveitando-se do conhecimento daqueles que já estudam a mais tempo, e, portanto, sabem (ou deveriam saber) mais que seus alunos. O aluno ideal também procura saber antes das aulas um pouco sobre a matéria a ser tratada, de modo que possa estabelecer uma discussão saudável com professor e colegas sobre o assunto. Por conta disso, os professores se dividem entre os que amam e os que odeiam o aluno ideal. Uns odeiam, porque acham que o aluno está tentando competir com o mestre. Outros, mais sensatos, encaram a tarefa de ensinar como um desafio, e aprendem a lidar com a superação diária ao enfrentar os tipos de alunos ideais.

Dentre os colegas, o aluno ideal costuma ser popular. Mas assim como acontece com os professores, também os colegas se dividem entre os que admiram e os que invejam o aluno ideal.

O aluno ideal tem uma memória perfeita e consegue lembrar datas, lugares e acontecimentos com precisão, mesmo que não seja necessário decorá-las. O aluno ideal, aliás, não decora: ele entende. Esforça-se para compreender os conteúdos, de modo que, ao assimilá-los, possa depois retomá-los sempre que for preciso.

O aluno ideal procura conciliar os estudos com atividades de pesquisa e extensão. Ele compreende e atua em prol do papel social da universidade, além de ter a noção exata do quanto o conhecimento científico pode contribuir para o seu crescimento intelectual. Não obstante, o aluno ideal ainda emprega seu tempo para ajudar seus colegas e busca compartilhar seu saber com a comunidade.

O aluno ideal, idealmente, deveríamos ser todos nós. Entretanto, por conta dos prazos, da correria, das outras atividades do dia-a-dia, enfim, por vários motivos, um aluno ideal não existe – mas nem por isso deixa de ser um ideal a ser perseguido. Ele é como o horizonte ou a utopia: algo que buscamos, mas que nunca atingimos.

* Em clima de … várias provas, vários trabalhos, poucos dias, e a perspectiva de que não vai dar tempo de fazer tudo sem explodir!

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A eterna crônica da viagem de ônibus

Não deixa de me surpreender a quantidade de pessoas que mora na beira da estrada. (Se bem que, no dia em que eu deixar de me surpeender com algo neste mundo, o próprio viver perderá o sentido.) Sempre que pego o ônibus semi-direto no trajeto Pelotas-Bagé de dia fico totalmente impossibilitada de fazer qualquer coisa de útil (como ler, ou algo parecido), pois o ônibus precisa parar pelo menos uma vez a cada minuto, para subir ou descer alguém. Como conseqüência, ou faço uma leitura muito superficial (algo como um parágrafo do texto a cada parada brusca do ônibus, ou leitura durante o movimento, o que na prática dá no mesmo, porque a gente passa mais tempo parado do que em movimento durante o trajeto), ou então aproveito as três horas de viagem para ter uma convivência forçada comigo mesma.
Nessas horas de convivência forçada, tenho muitas e muitas idéias. Mas não tenho como salvá-las ou armazená-las para posterior consulta. O ideal seria ter a possibilidade de se poder gravar pensamentos em tempo real. Eu não iria me importar em levar o tempo que fosse para degravar três horas initerruptas de pensamentos férteis e criativos, no mais legítimo estilo fluxo de consciência 🙂
Triste sina: as melhores idéias surgem por acaso – e, infelizmente, elas costumam brotar quando estamos longe de um computador ou de um pedaço de papel com caneta.

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Relação entre pensamento, linguagem e cultura

Does the Language I Speak Influence the Way I Think?”, de Betty Birner, procura defender a idéia de que não é propriamente a língua que falamos que define o modo como pensamos, mas sim que a cultura, o pensamento e a linguagem se inter-relacionam de tal forma que um interfere no outro, e o conjunto dos três irá determinar como pensamos.

Para a autora, nada impede que se possa pensar em algo mesmo que não se tenha uma palavra específica para designar isso. Ao mesmo tempo, o fato de não se ter uma palavra para designar algo pode significar que, culturalmente, o povo que criou aquela língua não sentiu a necessidade de criar essa palavra porque não pensava no que ela significa. É mais ou menos assim: só porque os outros idiomas não têm a palavra saudade, isso não quer dizer que as pessoas que vivam em outros contextos culturais que não o Brasil não sintam saudades umas das outras. Elas apenas não possuem uma palavra para nomear esse sentimento; mas ele existe. Ou melhor, a existência ou não desse sentimento vai depender da cultura. E dá para sentir e pensar em saudade mesmo sem se ter uma palavra específica.

Da mesma forma, a gente aprende a agrupar objetos semelhantes em grupos, mas o que é considerado similar em um idioma vai depender de aspectos culturais, o que faz com que esses grupos de elementos variem de idioma para idioma. Essas diferenças na divisão da realidade em categorias provocam diferenças na forma de pensamento (e pensar diferente leva a uma cultura diferente, que por sua vez leva a uma linguagem distinta – acho que já deu para entender isso :P). Um dos exemplos citados no texto é a divisão do dia em horas, minutos e segundos. Isso cria em nós a ilusão de que o tempo é algo que pode ser fragmentado e compartimentalizado, com se as divisões do tempo fossem ‘coisas’ a serem preenchidas. Em outras culturas, o tempo não é dividido da mesma forma (a linguagem o trata com algo sucessivo e contínuo).

E sabe aquela história de que os esquimós teriam dezenas, ou até centenas de palavras para se referir à neve? Isso também decorreria da cultura – para eles, é relevante saber distinguir entre os tipos de neve, porque eles convivem o tempo todo com isso. Mas até esse mito pode ser desconstruído a partir de uma análise mais atenta do processo de formação de palavras da linguagem esquimó (na verdade, o que para eles é uma palavra, para nós seria a combinação de duas ou três, o que no fundo reforça a idéia de que linguagem, cultura e pensamento dependem um do outro).

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Existe vírgula antes do etc.?

Uma dúvida que sempre me perseguia e que não me deixava em paz ao redigir qualquer tipo de texto era quanto à existência ou não de vírgula antes do etc. em enumerações em que mais de dois itens fossem dados em caráter exemplificativo. Claro que essa inquietação não impedia o meu livre exercício dos afazeres diários, mas confesso que me sinto aliviada após ter feito uma pesquisinha básica no Google.

Um pouquinho de gramática, então:

Et cetera é uma expressão latina que significa “e outras coisas”. Sua abreviação de uso corrente é o etc. A regra geral, ao que parece, consiste em usar a abreviação precedida de vírgula, e com um ponto final após – algo como “fui à feira e comprei bananas, maçãs, peras, etc.”
Entretanto, modernamente vem se admitindo o uso do etc. sem a vírgula, como uma forma de evitar a poluição visual, e também porque não faz lá muito sentido colocar a vírgula se se for pensar na tradução literal da expressão (algo como “fui à feira e comprei bananas, maçãs, peras e outras coisas” – nota-se como a vírgula antes do etc. poderia ser dispensável). Assim, a vírgula antes do etc. em enumerações é facultativa.

Algo que não parece ser alvo de controvérsias é a necessidade de se colocar o ponto após o etc. (Como se trata de uma abreviação, o ponto seria sempre obrigatório).
Também acho que cabe aqui ressaltar que absurdos como colocar dois pontos ao lado do etc. só porque ele aparece no final da frase devem ser evitados (não faria sentido dizer, por exemplo, “fui à feira e comprei bananas, maças, peras etc..”).

Em suma:

Forma clássica:

Item 1, item 2, item 3, etc.

Ou

Forma mais moderninha:

Item 1, item 2, item 3 etc.

Para saber mais:
Wikipedia – Et cetera
Etcétera – etc.
Pontuação do etc. (dica da Carla)

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Falácias

Uma falácia é um argumento que tem aparência de verdade, mas no fundo não é. Aprender a reconhecer as situações mais comuns em que pode ocorrer uma falácia é fundamental para aprender a rebater construções ardilosas de discurso, de pessoas mal-intencionadas ou não (até porque uma falácia pode sair sem querer). Ao parar para pensar ou ler sobre o tema, é possível perceber que há muitas situações no dia-a-dia que não sabemos como responder a argumentos que à primeira vista parecem inteiramente lógicos. Entender como funciona essa estratégia de argumentação é, assim, essencial, não para enganar os outros, mas para saber como escapar diante de uma enganação. Um argumento será falacioso sempre que as razões apresentadas não forem suficientes para sustentar a conclusão.

Eis alguns exemplos:

Argumento de misericórdia

“Ele não tirou uma boa nota na prova, mesmo sendo um bom pai de família”.

Defeito do argumento: uma coisa não tem nada a ver com a outra. Uma pessoa pode ser um bom pai de família e mesmo assim ir mal em uma prova.

Argumento à novidade, argumento à antigüidade

“A Igreja sempre foi contra o aborto, e se foi assim desde o princípio, deve continuar por mais tempo”.
“O celular é mais moderno; portanto, ele é melhor que o telefone convencional”.

Defeito do argumento: não necessariamente algo é bom por ser novo, ou bom por ser velho. Depende do uso, depende da situação.

Falso dilema

“Ou você está comigo, ou você está contra mim”.

Defeito do argumento: só são dadas duas opções quando há várias outras alternativas possíveis.

Generalização

“Todo mundo deve praticar esportes”.

Defeito do argumento: nem todo mundo. Tem gente que não tem saúde suficiente para praticar o esporte, e depende também do esporte a ser praticado.
(lembre-se que “generalizar é sempre uma coisa perigosa”, sendo esta própria frase uma terrível generalização :P)

Falha na relação causa e conseqüência

“Sempre que me atraso para a aula, chove. Hoje me atrasei. Logo, irá chover.”

Defeito do argumento: apresenta-se uma seqüência forçada de causa e efeito como se houvesse relação lógica entre os elementos.

Argumento da Ignorância

“Ninguém conseguiu provar que os discos voadores existem. Portanto, eles (não) existem”.

Defeito do argumento: ora, se ninguém conseguiu provar tanto a existência quanto a não existência, não se tem como afirmar que eles existem ou não existem. Substitua discos voadores por deus na frase acima (fazendo as devidas adaptações gramaticais) e terá uma visão mais precisa do quanto falacioso esse argumento pode ser.

***

Mais falácias podem ser consultadas no Guia de Falácias de Stephen Downes. Também é interessante ler o conto “O Amor é uma Falácia”, de Max Shulman.

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Ementa de outono

Outono. Clima ameno. Frio pela manhã. Calor à tarde. Frio de noite. Folhas caindo. Folhas secas. Café. Chá. Chocolate quente. Edredom. Solzinho. Cama. Casaco. Acolchoado. Caneca. Cachecol. Meia. Bota. Muita comida. Mas também: Supergripe. Rinite. Bronquite. Nebulização às 6:30 da manhã. Acordar cedo no sábado. Dormir abraçada no rolo de papel higiênico. Dedos congelados. Pé frio. Tosse seca. Espirro. E nunca saber que tipo de roupa colocar.

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Sozinhez

Na Zero Hora de hoje, na capa do caderno Meu Filho (abstraiam a localização topográfica, pensem no conceito), há uma definição para o termo “sozinhez”:

“a capacidade e estar só sentindo-se acompanhado por si mesmo”

Pronto. De agora em diante não há mais solidão. Apenas sozinhez. Ficar sozinho, às vezes, pode ser bom 🙂

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Um dia ideal

Acho que estou precisando de um dia em que seja possível não fazer nada, absolutamente nada, o dia inteiro. Quer dizer, não necessariamente eu teria que ficar o dia todo lá parada, de bobeira, deitada sobre a cama e pensando na vida (até porque ‘deitar’ e ‘pensar’ são duas coisas a se fazer). Mas um dia em que eu não tivesse a obrigação de fazer absolutamente nada, que eu não precisasse lavar a louça, estudar matérias tediosas (ver distinção entre tedioso e entediante), ou responder e-mails (não que responder e-mails seja algo intrinsecamente chato – mas é algo que demanda tempo).

Um dia ideal seria aquele em que se acorda quando acaba o sono, ainda pela manhã. A seguir, toma-se uma farta xícara de café, acompanhada de pão quentinho, e frutas frescas. Logo após, senta-se à varanda para pensar na vida (para isso, seria necessário ter uma varanda, o que implica residir em uma casa longe do corre-corre e da insegurança dos grandes centros urbanos da atualidade), ver o mundo passar diante dos nossos olhos, e refletir sobre a existência. Daria para ler o jornal (mas só as notícias boas), ou então ler um bom livro (romance, obviamente – jamais um livro técnico). Por volta do meio dia, um almoço estaria nos esperando dentro de casa (não importa como que ele ficou pronto, não importa quem o fez: bastaria estar lá, pronto, sem que seja necessário improvisá-lo), com todos os pratos de que mais gostamos. A tarde seria utilizada para ter idéias. E idéias que pudessem ser concretizadas na forma de textos, contos, crônicas, trechos de diário, excertos que nunca serão lidos, ou até postagens de blogs – qualquer coisa é válida, desde que não seja cumprida por obrigação. O exercício da criatividade culminaria com a possibilidade de se divertir consigo mesmo, e perceber-se sorrindo, mesmo que se esteja sozinho. A noite poderia ser aproveitada com os amigos. Mas sem culpa, sem aquele sentimento de que se deveria estar estudando, ou que se está perdendo tempo possivelmente produtivo com atividades de lazer. A diversão poderia se estender até tarde, sem que se tivesse que se preocupar com a hora que se tem que acordar no dia seguinte. Em um dia ideal, não haveria dia seguinte, até porque um dia ideal, idealmente, nunca deveria terminar.

Mas, sejamos realistas – dias ideais não existem, conquanto são ideais. Há dias bons, bastante próximos do ideal, que eventualmente se sucedem em nossas vidas. Entretanto, quando acontecem, não somos capazes de percebê-los.

Parece que, com a correria do dia-a-dia, perdemos a capacidade de perceber o prazer das pequenas coisas. Vivemos tão presos ao próximo prazo, à necessidade de superar-se a si mesmo a cada dia, em busca de atingir as metas impostas pelas convenções sociais, que somos incapazes de apreciar um dia bom. Podemos até ter um dia livre. Mas não o aproveitamos integralmente – sempre haverá a preocupação com o próximo dia não livre, com a próxima atividade, com a matéria a ser estudada, com o relatório do trabalho.

Com tudo isso, reflito… em uma realidade em que viver um dia inteiro sem preocupações é praticamente um mito, será tão difícil assim querer apenas viver sossegada?

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Sem um assunto definido

Não consigo ver nenhum caráter de novidade numa decisão judicial na qual um dono de “comunidade” do Orkut foi condenado a pagar indenização por ofensas feitas no meio online. Ora, não deveria ser sempre assim? No ambiente virtual também vigoram as regras do mundo real. Se a ofensa fosse feita numa roda de amigos, teria as mesmas conseqüências (só seria um pouquinho mais complicado de construir o elemento da publicidade dos atos de ofensa – algo conseguido facilmente pelo alcance de uma “comunidade” do Orkut, mas difícil de reproduzir em esfera análoga no mundo real).

Talvez eu esteja achando tudo óbvio demais depois de ter tido o cérebro espremido em duas provas complexas e mal-elaboradas, realizadas em seqüência. Este semestre está sendo muito cansativo. Só mais duas avaliações, e recém terá acabado a primeira semana de prova de uma das faculdades. Tem mais provas na semana seguinte. E na outra – como num círculo sem fim (mas acaso algum círculo termina?).

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A solução para todos os seus problemas no Orkut

O que passa pela mente das pessoas que criam mensagens maliciosas na Internet?
Esse é mais um dos milhares de spams relacionados ao Orkut que circulam por aí. Parece bastante crível, apesar de absurdo.
Ele diz, textualmente: (para quem tiver preguiça de expandir a figurinha)

Saiba como proteger seu orkut !!

Plug-in do orkut.

Prezado usuário,
O orkut agora disponibiliza aos seus usuários um novo plug-in para evitar os erros como ‘Bad Server’, ‘A página não pode ser exibida’ além de ainda eliminar ‘vírus’ indesejáveis que enviem scraps e tópicos em comunidades sem a sua permissão.

Como esse plug-in funciona?
Você baixa de nosso site, executa em seu computador e logo após executar sua maquina já estara pronta para navegar. Esse plug-in não é nenhum tipo de programa gráfico, ele age internamente evitando erros de nossos servidores.

Compativel com Internet Explorer e Mozilla Firefox.

[Figurinha antiga do Orkut]

Download (148kb)
(56kb / 2 minutos – Cable – 20 secs)

Este plug-in é totalmente grátis e não expira.

Participe do orkut para ampliar o diâmetro do seu círculo social.

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Comentários:
– Parece que o redator ficou em dúvida se deixava o texto com ou sem acentos (tirar os acentos era necessário há dez anos atrás por conta dos arcaicos programas de e-mail que nem sempre eram compatíveis com o português-BR). Na dúvida, ele decidiu ficar no meio termo. Algumas palavras estão acentuadas, outras não.
– Embora o e-mail procure imitar o visual do Orkut, já dá para ver de cara que é spam porque usa a imagem antiga da página inicial do sistema.
– O título do e-mail “Saiba como proteger seu orkut !!” não condiz com algo que se espere que uma empresa envie para seus usuários (principalmente pela dupla exclamação final).
– Por que o Orkut ofereceria o problema e a solução para o problema, ao mesmo tempo? Ora, não seria mais fácil eliminar as páginas de erro, ao invés de pedir que as pessoas instalem programas para evitá-las? Seria um pouco absurdo a empresa exigir que os usuários tomem uma atitude para acabar com o problema deles.
– Atenção para o remetente (é possível vê-lo na imagem) – embora apareça Orkut@google.com como nome de quem enviou a mensagem, o Gmail acusa que quem efetivamente a remeteu foi casca@zipmail.com.br.
– Instalar programas que rodam em segundo plano é a descrição típica de um cavalo de tróia. A explicação final dizendo que o suposto programa do Orkut não é um software gráfico se faz necessária porque a pessoa provavelmente iria esperar que algo acontecesse quando abrisse o programa. No entanto, nada acontece – a ação maliciosa se desdobra no mundo obscuro cuja porta de entrada é o ctrl+atl+del.
– O idioma de contagem do tempo muda se a pessoa usa conexão discada ou a cabo? 😛
– Em poucas palavras, a mensagem é capaz de descrever todos os motivos que levam alguém a querer deixar o Orkut – incluindo o envio de spams por e-mail.

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